O dia 8 de fevereiro foi instituído pelo Papa Francisco como memória litúrgica e de compromisso, inspirado por Santa Bakhita, para o Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas, em sua 10ª edição. Este ano, a edição dá continuidade ao tema de 2023, reforçando a reflexão e incentivando para que todos continuem a “Caminhar com dignidade: ESCUTAR, SONHAR e AGIR”.
Dados de 2023 apontam que o tráfico de pessoas é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo e 70% das vítimas são mulheres e crianças. No Brasil, o Ministério do Trabalho divulgou dados do mesmo ano em que 3.400 pessoas foram resgatadas do trabalho escravo.
Leia MaisA questão do tráfico de crianças e a crítica cinematográfica hollywoodianaIgreja convida a sociedade a rezar e refletir contra o tráfico de pessoasIgreja católica no combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres e criançasA Organização das Nações Unidas (ONU), afirma que os mais pobres são os mais afetados, sobretudo os povos que sofrem conflitos e desastres ambientais.
Neste momento em que a igreja e a sociedade dedicam um momento para rezar e pensar, é oportuno ressaltar que são vidas que sofreram diversas violações de direitos.
Roteiro especial
A CNBB em parceria com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Rede um Grito Pela Vida, Rede Clamor e Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) disponibilizou um roteiro de celebração coletivo e individual de oração e reflexão para estimular as comunidades a vivenciarem este dia em comunhão com a Igreja de todo o mundo. O folheto sugere dinâmicas, leituras e informações para pensarmos sobre a temática do Tráfico de Pessoas.
arrow_forward Faça o download aqui! Depois, basta imprimir, divulgar e participar deste momento importante!
Figura de Santa Bakhita
Santa Josepina Bakhita nasceu no Sudão em 1869, tendo sido escravizada quando ainda era criança, depois vendida a um diplomata italiano e levada para Itália, onde mais tarde foi restituída a liberdade com a ajuda das Filhas da Caridade Canossianas e sob a orientação destas, descobriu sua vocação a Deus, a quem serviu fielmente até à sua morte em 1947. Em outubro de 2000 foi canonizada pelo Papa João Paulo II.
Dom Adilson Pedro Busin, presidente da Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH), afirma que Santa Bakhita é inspiração através do seu testemunho que até os dias atuais ela promove a busca pela fraternidade e a dignidade humana para todos que sofrem este flagelo. Dom Adilson reforça o convite para que todos possam viver o momento de memória litúrgica através da intercessora das vítimas do tráfico humano, para caminhar sempre, proteger e promover a dignidade das vítimas da violência.
Reze para Santa Bakhita junto ao missionário redentorista Ir. Joaquim Acássio Barbosa:
Fonte: CNBB e REPAM
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