Santo Padre

Conheça a religiosa que salvou a vida do Papa Francisco

Escrito por Redação A12

14 MAR 2024 - 15H21 (Atualizada em 14 MAR 2024 - 16H53)

Vatican Media

No ano de 1957, Jorge Mario Bergoglio, ainda bem jovem, conheceu a Irmã Cornelia Caraglio, dominicana de origem italiana. Na época, ele se encontrava doente, com uma infecção no pulmão. Leia MaisPapa: "Deus nos fez cuidadores, não donos do planeta"Conheça 11 livros escritos por Papa Francisco

A religiosa, que trabalhava então em um hospital em Buenos Aires, cuidou de Bergoglio e ficou conhecida por ajudar a salvar sua vida. Alguns dizem que ela sabia “mais” do que os médicos.

Por isso, sua dedicação é mencionada como de muita valorosidade no ministério do Papa Francisco, por seu modelo de serviço e cuidado.

Mas a história não parou por aí. Quando arcebispo, Bergoglio visitava com frequência alguns amigos e a irmã Cornélia, que moravam na região de Merlo, na Argentina.

“Entre os amigos do Papa naquela área está também o jesuíta Héctor Soto, pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima durante alguns anos (onde estão guardadas as cinzas da Irmã Cornélia). Ele foi aluno de Bergoglio no Colégio Máximo de São José, em São Miguel. ‘Tenho muitas recordações do Papa Francisco’", afirmou Irmã Josefina Solioz, que conviveu com a Irmã Cornélia durante 35 anos junto a irmã Ana Teresa Viola, ao Vatican News. “Conheço-o bastante bem pelo tempo que vivemos e partilhamos, mas não sabia do seu interesse… e pelo que irmã Cornélia significou para a sua vida”.

Sepultamento da Irmã Cornelia

Na última quarta-feira (13), durante a Audiência Geral, o Papa Francisco ficou feliz ao saber sobre o local do sepultamento da Irmã Cornelia Caraglio, por meio de uma delegação do Piemonte, que levou ao Santo Padre o resultado da busca, que o próprio Pontífice fomentou no encontro com os familiares da religiosa, no dia 7 de fevereiro passado.

A Irmã teria sido sepultada na Argentina, mas após as irmãs dominicanas encerrarem a missão no país, em fevereiro de 2023, optaram por cremar os restos mortais da religiosa e levá-los para um local que a representasse mais afetivamente.

“Antes de retornar à Itália, colocamos as cinzas da Irmã Cornelia e de outras 12 irmãs no 'cinerário' adjacente à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Merlo”, explicou a irmã Ana.

E, embora, as irmãs que conviveram com a Irmã Cornélia não tenham ido à Audiência por causa de limitações de locomoção, ambas escreveram ao Papa sobre algumas lembranças em relação à irmã Cornelia, como sua proximidade com os doentes, sua alegria e determinação.

Fonte: Vatican News

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