Leia MaisPapa envia saudação e recado aos presidentes da Cúpula da AmazôniaO Santo Padre, Papa Francisco, falou sobre o drama dos migrantes no último domingo (13), durante o Angelus, na Praça de São Pedro.
Francisco, inclusive, encorajou esforços políticos e diplomáticos para resolver esse drama em espírito de “solidariedade e fraternidade”, bem como o esforço para prevenir novos naufrágios.
De acordo com o Papa, duas palavras podem ser usadas para se referir aos quase dois mil migrantes mortos ao tentar chegar às costas europeias somente em 2023: dor e vergonha.
“Com dor e vergonha devemos dizer que desde o início do ano quase dois mil homens, mulheres e crianças já morreram neste mar tentando chegar à Europa. É uma chaga aberta da nossa humanidade”, disse Francisco.
E completou:
“Encorajo os esforços políticos e diplomáticos que procuram curá-la com espírito de solidariedade e fraternidade, assim como o empenho de todos aqueles que trabalham para prevenir os naufrágios e resgatar os migrantes”, falou.
O tema da imigração estará no centro do Med23 "Rencontres Méditerranéennes" de Marselha, encontro no qual o Papa Francisco participará de 22 a 23 de setembro junto com representantes de todas as confissões e religiões do Mediterrâneo.
Dia Mundial do Migrante
O Dia do Migrante, na Igreja Católica, foi determinado em 1969 pelo Papa Paulo VI, com orientação para que a conferência episcopal de cada país escolhesse sua data a ser celebrada. No Brasil, em abril de 1979, por determinação da 17ª Assembleia Geral da CNBB, decide-se celebrar o Dia do Migrante no 25 de junho se cair no domingo ou, caso contrário, no domingo imediatamente anterior.
O Papa Francisco, em seus posicionamentos diante da realidade migratória, reforça com frequência os quatro verbos em atenção às pessoas migrantes: “acolher, proteger, promover e integrar”.
Neste ano, em sua Mensagem para o 109º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que será celebrado no 24 de setembro e que traz como tema “Livres de escolher se migrar ou ficar”, o Pontífice reforçou:
“Enquanto trabalhamos para que toda a migração possa ser fruto duma escolha livre, somos chamados a ter o maior respeito pela dignidade de cada migrante; e isto significa acompanhar e gerir da melhor forma possível os seus fluxos, construindo pontes e não muros, alargando os canais para uma migração segura e regular”, falou o Papa à época.
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Fonte: Vatican News
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