Pouca gente sabe, mas o Papa Leão XIV é padrinho de batismo de uma jovem peruana. A história divulgada pelo Vatican News e escrita por Salvatore Cernuzio surpreende pela simplicidade e afeto que resistiram ao tempo entre os peruanos e um missionário norte-americano.
Tudo começou em Chulucanas, uma cidade no norte do Peru. Lá, o então Padre Robert Francis Prevost viveu sua primeira missão como Agostiniano.
Em 1985, com apenas 30 anos, o missionário americano chegou a essa terra marcada por calor intenso, pobreza e muita fé. Assim, foi acolhido pelo povo, que o ensinou a viver a espiritualidade com os pés no chão.
Entre os moradores da cidade, estava Héctor Camacho. Comerciante de frangos e coroinha da paróquia local, ele criou uma forte amizade com o Padre Roberto. Anos depois, convidou o sacerdote para ser padrinho de sua filha. O pedido foi aceito com alegria. A menina recebeu o nome de Mildred, em homenagem à mãe do religioso.
“Certo dia, em 1990, estava na Casa de Formação dos Agostinianos para cumprimentá-lo. Eu o achei pouco triste e me disse: 'Vou aos Estados Unidos, porque minha mãe morreu. Tenho que ir. Ficarei lá, bem longe, por algumas semanas'. Quando Roxana engravidou, em 1995, pedi ao padre se podia dar à recém-nascida o nome da sua mãe. E ele concordou. “Mildre? Não, ‘Mildred!' Pedi a ele para soletrar e escrever em um pedaço de papel. Enfim, pedi a ele se podia ser o padrinho da nenê. Ele nem pensou duas vezes, pelo contrário, aceitou com prazer".
Hoje, Mildred tem 29 anos, é mãe e vive com o mesmo orgulho no coração:
“O que posso dizer? Alegria, emoção, felicidade! Ainda é difícil acreditar que meu padrinho é o Papa.”
Na parede de casa, o retrato do batizado está um pouco desbotado, mas a memória é viva. Na foto, o jovem Prevost aparece sorridente, com uma cruz no pescoço e uma vela na mão, fazendo careta para a criança.
O momento da eleição do Papa foi inesquecível. Héctor lembra que estava trabalhando quando a filha gritou: “Papai, saiu fumaça branca!”. Ele correu para casa, mas a porta travou.
“Fiquei do lado de fora, só rezando: Que bom, Padre Roberto, que bom!”, conta entre risos.
Mildred pode ser a única afilhada de batismo de um Papa no mundo. O gesto de uma amizade anos atrás virou sinal da proximidade de Leão XIV com o povo peruano.
“Ele sempre esteve com o povo, comia conosco, nos escutava. Era um homem de fé que agia com o coração”, recorda Elena Lozada, uma das primeiras a trabalhar com o então padre.
No coração dos moradores de Chulucanas, Leão XIV continua sendo o “Padre Roberto”, que caminhava pelo bairro, partilhava refeições e cuidava de todos.
Agora, com o mundo voltado para ele, os antigos amigos torcem para que aquela simplicidade continue guiando sua missão. Héctor resume o sentimento da comunidade com palavras de São Francisco:
“Onde houver guerra, que ele leve a paz. Onde houver discórdia, que ele leve o amor.”
Fonte: Vatican News
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