Nesta quarta-feira (28) o Papa Leão XIV deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre as parábolas do Evangelho durante a Audiência Geral na Praça São Pedro, em Roma.
Diante de cerca de 40 mil fiéis e sob o céu ensolarado, o Pontífice refletiu sobre a parábola do Bom Samaritano, um convite claro à vivência concreta da compaixão.
Logo no início, o Papa destacou que as parábolas “nos ajudam a ver [as coisas] de outro ponto de vista”, despertando a esperança em tempos em que muitos estão presos a formas rígidas de pensar.

A parábola refletida por Leão XIV foi a do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37), usada por Jesus para ensinar que a pergunta não deve ser “quem é o meu próximo?”, mas sim como tornar-se próximo de quem necessita. “A vida é feita de encontros”, lembrou o Papa, e nesses encontros, somos chamados a decidir cuidar ou seguir adiante.
O cenário da parábola, o caminho entre Jerusalém e Jericó, simboliza o percurso da vida, repleto de dificuldades. Nele, um homem é assaltado e deixado à beira da morte. Dois religiosos passam e não param, mostrando que “a prática do culto não leva automaticamente à compaixão”, afirmou o Papa.
“Antes de ser uma questão religiosa, a compaixão é uma questão de humanidade! Antes de sermos crentes, somos chamados a ser humanos”.
Leão XIV enfatizou que o samaritano é chamado de “bom” não por seu título, mas por suas atitudes concretas, porque ajudar exige proximidade. “Aquele que pensa que a sua própria viagem deve ter prioridade não está disposto a parar por um outro”, alertou.
Ao final, o Papa fez um apelo:
“[…] quando é que nós também seremos capazes de parar a nossa viagem e ter compaixão? Quando compreendermos que aquele homem ferido na estrada representa cada um de nós. E então a recordação de todas as vezes que Jesus parou para cuidar de nós, vai nos tornar mais capazes de sentir compaixão. Rezemos, então, para que possamos crescer em humanidade, para que as nossas relações sejam mais verdadeiras e ricas em compaixão.”
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Fonte: Vatican News
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