Santo Padre

Papa Leão XIV para o Dia Mundial dos Pobres: fé que gera esperança

Escrito por Redação A12

23 JUN 2025 - 15H40 (Atualizada em 24 JUN 2025 - 10H28)

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No próximo Dia Mundial dos Pobres, recordado em 16 de novembro, o Papa Leão XIV traz um chamado claro em sua mensagem, divulgada em junho: viver a fé com sinais concretos de esperança e caridade.

Com o tema “Tu és a minha esperança”, inspirado no Salmo 71, o Papa fala da esperança como caminho seguro, que nasce da fé e se fortalece na prática do amor ao próximo.

“Todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança.”

O Santo Padre recorda que a esperança verdadeira não depende de riqueza, sucesso ou estabilidade. Pelo contrário, é no sofrimento e na escassez que ela se revela mais forte.

“O pobre pode tornar-se testemunha de uma esperança forte e confiável, precisamente porque professada numa condição de vida precária.”

Ele também alerta: a pior pobreza é viver longe de Deus. Segundo o Pontífice, o vazio existencial, mesmo cercado de bens, é uma forma silenciosa de sofrimento.

“Frequentemente, as riquezas iludem e conduzem a situações dramáticas de pobreza.”


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A esperança, diz o Santo Padre, não é ilusão otimista. Ela se ancora na promessa fiel de Deus.

“A esperança cristã é como uma âncora, que fixa o nosso coração na promessa do Senhor Jesus.”

E reforça: sem caridade, não há esperança real. A fé se torna viva quando orientada para o bem comum e para os mais frágeis.

A caridade é justiça, não um gesto opcional

A mensagem, que Leão XIV deseja que ecoe em todas as comunidades em novembro, reforça que ajudar os pobres é um dever de justiça social, muito além de um simples ato de generosidade.

O Papa cita exemplos concretos de sinais de esperança: hospitais, escolas, casas-família, centros de acolhida, refeições comunitárias. Esses espaços mostram que a fé gera ação transformadora.

“Todos somos chamados a criar novos sinais de esperança que testemunhem a caridade cristã.”

Os pobres não são um projeto, mas protagonistas

Leão XIV afirma que os pobres não são um projeto da Igreja, mas parte viva da sua missão. “Os pobres não são um passatempo para a Igreja, mas os irmãos e irmãs mais amados.”

A presença deles ajuda as comunidades a tocarem a verdade do Evangelho com profundidade.

“Os pobres não são objetos da nossa pastoral, mas sujeitos criativos que nos estimulam a viver o Evangelho hoje.”

Esperança diante das novas formas de pobreza

Em sua mensagem, é possível reconhecer que novas formas de pobreza surgem todos os dias. Diante disso, o Papa propõe uma resposta com políticas públicas e iniciativas sociais que priorizem:

• Trabalho digno;

• Educação de qualidade;

• Acesso à saúde;

• Moradia segura.

“Que este Ano Jubilar possa incentivar o desenvolvimento de políticas de combate às antigas e novas formas de pobreza.”

:: Não se esqueçam dos pobres

Fonte: Vatican News

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