No próximo Dia Mundial dos Pobres, recordado em 16 de novembro, o Papa Leão XIV traz um chamado claro em sua mensagem, divulgada em junho: viver a fé com sinais concretos de esperança e caridade.
Com o tema “Tu és a minha esperança”, inspirado no Salmo 71, o Papa fala da esperança como caminho seguro, que nasce da fé e se fortalece na prática do amor ao próximo.
“Todas as formas de pobreza, sem excluir nenhuma, são um apelo a viver concretamente o Evangelho e a oferecer sinais eficazes de esperança.”
O Santo Padre recorda que a esperança verdadeira não depende de riqueza, sucesso ou estabilidade. Pelo contrário, é no sofrimento e na escassez que ela se revela mais forte.
“O pobre pode tornar-se testemunha de uma esperança forte e confiável, precisamente porque professada numa condição de vida precária.”
Ele também alerta: a pior pobreza é viver longe de Deus. Segundo o Pontífice, o vazio existencial, mesmo cercado de bens, é uma forma silenciosa de sofrimento.
“Frequentemente, as riquezas iludem e conduzem a situações dramáticas de pobreza.”
A esperança, diz o Santo Padre, não é ilusão otimista. Ela se ancora na promessa fiel de Deus.
“A esperança cristã é como uma âncora, que fixa o nosso coração na promessa do Senhor Jesus.”
E reforça: sem caridade, não há esperança real. A fé se torna viva quando orientada para o bem comum e para os mais frágeis.
A mensagem, que Leão XIV deseja que ecoe em todas as comunidades em novembro, reforça que ajudar os pobres é um dever de justiça social, muito além de um simples ato de generosidade.
O Papa cita exemplos concretos de sinais de esperança: hospitais, escolas, casas-família, centros de acolhida, refeições comunitárias. Esses espaços mostram que a fé gera ação transformadora.
“Todos somos chamados a criar novos sinais de esperança que testemunhem a caridade cristã.”
Leão XIV afirma que os pobres não são um projeto da Igreja, mas parte viva da sua missão. “Os pobres não são um passatempo para a Igreja, mas os irmãos e irmãs mais amados.”
A presença deles ajuda as comunidades a tocarem a verdade do Evangelho com profundidade.
“Os pobres não são objetos da nossa pastoral, mas sujeitos criativos que nos estimulam a viver o Evangelho hoje.”
Em sua mensagem, é possível reconhecer que novas formas de pobreza surgem todos os dias. Diante disso, o Papa propõe uma resposta com políticas públicas e iniciativas sociais que priorizem:
• Trabalho digno;
• Educação de qualidade;
• Acesso à saúde;
• Moradia segura.
“Que este Ano Jubilar possa incentivar o desenvolvimento de políticas de combate às antigas e novas formas de pobreza.”
Fonte: Vatican News
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