Vamos celebrar, no próximo dia 13 de novembro, o VI Dia Mundial dos Pobres, para o qual o Papa nos enviou uma mensagem inspirada no texto paulino de 2Cor 8,9:
Leia MaisCNBB lança material de reflexão para o Dia Mundial dos Pobres10 pontos que ajudam a conceber o Dia Mundial dos PobresNela Francisco comenta a tragédia da guerra na Ucrânia, que provoca a destruição do país e a fuga de milhões de pessoas; e ele fala de duas pobrezas: a de Cristo, que nos torna ricos, e a pobreza que mata:
“É a miséria, filha da injustiça, da exploração, da violência e da iníqua distribuição dos recursos.”
Ele explica por que foi instituído o Dia Mundial do Pobre e como deve ser vivido:
“Este dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade.”

Logo no início do seu pontificado, o Papa expressou este desejo: “Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres!” Pois assim ela será mais fiel ao projeto de Jesus.
Foi a identificação com a causa dos pobres que levou o Papa a escolher o nome do Pobrezinho de Assis, São Francisco. A partilha é uma das atitudes que decorrem da caridade, o mandamento principal do Cristianismo. Nossa caridade (ou falta de caridade) atinge o próprio Jesus, como Ele afirmou em Mt 25,40-45.
O Brasil de hoje vive uma escandalosa desigualdade: é um dos países que mais exportam alimentos e tem 33 milhões de habitantes que não têm o que comer, o que corresponde a 15,5% da população. São números estarrecedores, mas como reagem os cristãos?
Diz o Papa na citada Mensagem:
“No caso dos pobres, não servem retóricas, mas arregaçar as mangas e pôr em prática a fé através dum envolvimento direto, que não pode ser delegado a ninguém.”
Leia MaisOlhar o pobre com a intenção de agradar a Deus e não a si mesmo7 ensinamentos de Francisco sobre os pobres A gente lembra o apelo que Jesus fez aos discípulos, quando lhe disseram que a multidão precisava de comida: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
O saudoso Herbert de Souza, o Betinho (1935-1997), autor da célebre frase “Quem tem fome, tem pressa”, fez também este diagnóstico:
“O Brasil tem fome de ética e passa fome em consequência da falta de ética na política.
É um absurdo um país com tanta terra ociosa assistir sua população vegetar na periferia das grandes cidades.”
Por isso, chegou em boa hora o anúncio de que a próxima Campanha da Fraternidade, na Quaresma do ano 2023, terá como tema “Fraternidade e fome” e como lema “Dai-lhes vós mesmos de comer!”, a mesma frase de Jesus que recordamos.
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