Nesta quinta-feira (26), em ato histórico, o Papa Francisco abriu a segunda Porta Santa do Jubileu de 2025, desta vez na Penitenciária de Rebibbia, em Roma, marcando o início do Ano Santo para os encarcerados.
Esta não é a primeira vez que Francisco abre uma Porta Santa de forma inédita. Um dos sinais do início do Jubileu Extraordinário de 2015, abriu a Porta Santa da Catedral de Notre-Dame em Bangui, na África, no dia 29 de novembro.
Dentro da prisão, na Igreja do Pai-Nosso, o Santo Padre celebrou uma missa especial, acompanhado pelo Bispo Ambarus, detentos e funcionários da penitenciária.
Em sua reflexão, trouxe uma mensagem clara: é tempo de “escancarar as portas do coração” e que não percam a esperança.
Durante sua homilia, o Papa destacou a importância de abrir o coração. “Corações fechados, duros, não ajudam a viver. A graça de um Jubileu é escancarar, abrir, e acima de tudo, abrir os corações para a esperança”, afirmou.
Mesmo em momentos difíceis, o Pontífice reforça que a esperança nunca decepciona: “Nos momentos ruins, parece que tudo acabou, mas a esperança é como uma âncora que nos mantém firmes”.
O Papa utilizou a imagem de uma âncora para explicar a força da esperança em nossas vidas. “Às vezes a corda machuca nossas mãos, mas é ela que nos mantém ligados ao que é seguro. Não percam a esperança. Sempre há algo bom pela frente”.
Francisco também ressaltou a importância da ternura e da fraternidade, que só são possíveis com corações abertos. Ele pediu a cada um que examinasse onde as portas do coração ainda estão fechadas e as abrisse sem medo.
Ao encerrar, o Papa desejou um Feliz Ano Novo a todos os presentes e garantiu suas orações diárias pelos encarcerados, enviando uma saudação especial aos detentos que permaneceram nas celas.
“Que o próximo ano seja melhor que este. Apeguem-se à âncora da esperança e abram bem as portas do coração”, finalizou.
O dia 26 de dezembro é festa de Santo Estêvão. No Angelus, o Papa destacou o martírio como um dom de salvação.
"Infelizmente, ainda hoje, há em várias partes do mundo muitos homens e mulheres perseguidos, às vezes até à morte, por causa do Evangelho", afirmou.
Segundo o Santo Padre, os mártires não morrem por fraqueza ou ideologias, mas como sinais vivos do amor divino, oferecendo suas vidas até mesmo por aqueles que os perseguem, em busca de sua conversão e salvação eterna.
Santo Estêvão, primeiro mártir cristão, é um exemplo de liberdade e amor incondicional, explicou o Papa. "Ele continua a amar até os seus assassinos e oferece sua vida por eles, como Jesus".
Por fim, o Pontífice convidou os fiéis à reflexão: "Sinto o desejo de que todos conheçam a Deus e sejam salvos? Sei querer o bem daqueles que me fazem sofrer?".
O Papa pediu à intercessão de Maria, Rainha dos Mártires, para sermos testemunhas corajosas do Evangelho no mundo atual.
:: O que é um protomártir na Igreja Católica?
Fonte: Vatican News
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