A beata Maria Celeste Crostarosa nasceu em 31 de outubro de 1696, e é uma figura notável na Igreja Católica, pois fundou a Ordem do Santíssimo Redentor, em 13 de maio de 1731, dando origem às Monjas Redentoristas, presentes em todos os continentes.
Sua espiritualidade era centrada em ser uma "memória viva de Cristo", buscando encarná-la por meio de sua vida e da ordem que fundou. Ao longo de sua jornada espiritual, ela contou com o apoio e a orientação do fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso Maria de Ligório.
Desde a infância, Maria Celeste demonstrava grande amor por Jesus. Sua vida religiosa começou no Carmelo de Marigliano, na Itália, em 1718, onde adotou o nome de Irmã Maria Cândida do Céu.
Posteriormente, foi para o Mosteiro de Scala, onde recebeu o nome de Irmã Maria Celeste do Santo Deserto. Foi em Scala, em 25 de abril de 1725, que ela experimentou uma revelação divina, percebendo o desejo de Deus de estabelecer uma nova família religiosa na Igreja, a Ordem do Santíssimo Redentor. Guiada por essa inspiração, ela redigiu as Regras para esta nova ordem, com o apoio de Santo Afonso.
.:: Afonso e Maria Celeste, unidos por origens napolitanas
Maria Celeste Crostarosa enfrentou e superou inúmeras dificuldades em sua época para realizar a obra que sentia ter sido divinamente inspirada. Por sua fidelidade à vocação, ela se tornou um exemplo para todos que desejam se consagrar ao Senhor.
O milagre que impulsionou a causa da beatificação de Maria Celeste Crostarosa ocorreu em Foggia, no ano de 1955. A protagonista desse evento foi uma noviça, nascida em 1937, que desde a infância sofria de uma grave otite.
Essa condição médica resultou na perfuração do tímpano e em uma significativa perda auditiva. Com o passar do tempo, a doença progrediu, causando dores intensas, o que a impedia de levar uma vida normal.
Os médicos recomendavam uma intervenção cirúrgica, mas a noviça adiava o procedimento, pois, ocasionalmente conseguia alívio por meio de tratamentos paliativos. Ela vivia no mosteiro fundado por Crostarosa em Foggia e invocava fervorosamente sua intercessão para a cura de sua enfermidade.
O milagre ocorreu na noite de 13 de setembro de 1955. Naquela ocasião, o corpo de Maria Celeste Crostarosa estava sendo exposto em celebração ao bicentenário de sua morte.
A noviça, em um ato de fé, encostou seu ouvido no corpo de Maria Celeste e, imediatamente, ela recuperou completamente suas funções auditivas. Sua reação foi de pura surpresa e alegria: "Sinto-me curada!". Exames médicos posteriores confirmaram a recuperação perfeita e duradoura de sua audição, sem qualquer explicação científica.
A coincidência do evento com a invocação de Maria Celeste e a cura inexplicável foram consideradas evidências claras de sua intervenção. Após o milagre, a noviça pôde desfrutar de boa saúde e levar uma vida normal.
Maria Celeste Crostarosa foi oficialmente beatificada em 18 de junho de 2016, após a Igreja reconhecer como autêntico o milagre ocorrido em 1955, atribuído à sua intercessão.
.:: 7 palavras de São João Paulo II sobre a Beata Celeste Crostarosa ::.
Fonte: causesanti.va
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