A história da Província do Rio está ligada ao dinamismo dos Missionários Redentoristas holandeses, que chegaram ao Brasil em 1893. Já a sua fundação como província ocorreu no dia 29 de junho de 1951, quando a Vice-Província Holândico-Brasileira foi elevada e passou a ser chamada de Província do Rio de Janeiro.
A atual Unidade Redentorista atinge os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, e tem como sua responsabilidade cinco paróquias, uma basílica, um santuário, um centro missionário, duas casas de retiro e ainda várias casas de formação para os futuros missionários, além de obras sociais de amparo aos que sofrem de alguma vulnerabilidade social.
Os primeiros Redentoristas a colocarem os pés em território brasileiro foram os holandeses padre Matias Tulkens e padre Francisco Xavier Lohmeyer, que chegaram na cidade do Rio de Janeiro em julho de 1893 e seguiram para Mariana (MG), a pedido de Dom Silvério Pimenta, arcebispo coadjutor de Mariana, onde iriam assumir responsabilidades missionárias em sua Arquidiocese.
Leia MaisIgreja São José dirigida por redentoristas é marco da religiosidade na capital mineiraNos dez anos seguintes, as urgências pastorais aumentaram de tal forma que, em 10 de fevereiro de 1903, foi fundada a Vice Província, que na época já contava com 30 confrades, 19 padres e 11 irmãos, distribuídos em duas casas: comunidade da Glória, em Juiz de Fora, e comunidade São José, em Belo Horizonte.
Os anos se passaram e a década de 50 fez surgir a Província, que foi erigida canonicamente no dia 29 de junho de 1951, e esses tempos não foram fáceis. Segundo o relato do Padre João Fagundes, a Vice-Província vivia um misto de problemas e de esperanças. Problema financeiro, resultante de um recente desequilíbrio administrativo, já em via de solução, e uma certa dissonância na convivência entre holandeses e brasileiros.
O primeiro provincial foi o padre Lucas Veeger, que já exercia o cargo de Vice Provincial desde o ano de 1947. Ele tornou-se, assim, o primeiro provincial e o último vice provincial.
O atual superior da unidade, padre Nelson Antônio Linhares, recorda que a palavra que marca a história da Província é a resiliência.
"A Província nasceu e décadas após enfrentou uma purificadora crise, mas prosseguiu seu caminho. E foi crescendo na busca da fidelidade ao espírito evangélico-missionário de Santo Afonso. Uma das nossas características é justamente a resiliência (do latim 'resilire') que significa 'voltar ao estado anterior'. Está associada à capacidade que cada pessoa tem de lidar com seus próprios problemas, de sobreviver e superar momentos difíceis, diante de situações adversas e não ceder à pressão, transformando experiências não tão boas em aprendizados e oportunidades de mudança, de dar a volta por cima e seguir em frente", disse em nota.
Hoje, a Unidade vivencia a oferta generosa dos padres e irmãos consagrados em sua missão desafiadora, que na atualidade ganha significado com o processo de reestruturação que irá unir a unidade com as províncias de São Paulo e Bahia.
"Nosso olhar para o futuro aponta para o processo de reestruturação. Inevitavelmente, entre incertezas e esperanças, chega o desafio de uma nova leitura do carisma e da nova configuração de nossa presença no Brasil", analisa padre Nelson.
Fonte: Província do Rio.
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