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Saiba quem foi o cardeal redentorista chamado de "Papa Vermelho"

Missionário foi um grande impulsionador dos documentos programáticos sobre as missões, publicados pelos papas Bento XV e Pio XI

Escrito por Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R.

16 JAN 2024 - 16H49 (Atualizada em 17 JAN 2024 - 08H57)

Scala News

Do ponto de vista da história da Igreja e em particular da história das missões, a criação da Sagrada Congregação para a Propagação da Fé, mais conhecida pela expressão em latim “de Propaganda Fide”, foi um acontecimento de grande relevância histórica. Leia MaisPerpétuo Socorro, o ícone milagroso: roubado e esquecido, mas ganhou o mundoBeato Pedro Donders: apóstolo e missionário do SurinameSiga esses 9 passos para decidir sua vocação

Como uma secretaria da Cúria Romana, desde 1622, a Sagrada Congregação recebeu a incumbência de dirigir a atividade missionária da Igreja em todo o mundo.

A Congregação Redentorista recorda com alegria a um de seus filhos mais ilustres, que foi prefeito deste dicastério. Trata-se do cardeal Guilherme (Willen) Marinus van Rossum (1854-1932)Ele foi o prefeito da Sagrada Congregação para a Propagação da Fé entre o dia 12 de março de 1918 até o dia 30 de agosto de 1932.

Ardor missionário

Ao chegar a Roma, vindo dos Países Baixos (Holanda), em 1895, logo assumiu um lugar de destaque entre os servidores da Cúria Romana. Seu zelo apostólico e sua luta contra os malefícios do modernismo lhe valeram o título cardinalício em 1911, sendo nomeado como Prefeito da Sagrada Congregação para a Propagação da Fé, pouco depois, em 1918. 

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Cardeal concentrou a coordenação dos esforços missionários da Igreja em Roma

O “papa vermelho”como passou a ser chamado, liderou uma campanha para separar a ação missionária e a arrecadação de fundos necessários para a missão do nacionalismo e imperialismo ocidental, concentrando a coordenação de todo o projeto missionário supranacional global em Roma.

O cardeal Van Rossum foi um grande impulsionador dos documentos programáticos sobre as missões, publicados pelos papas Bento XV e Pio XI. Ao lado disso, continuou se batendo contra o domínio italiano da Igreja e também sobre a ineficiência da Cúria Romana, como se pode perceber em um texto que escreveu pouco antes de sua morte.

Genuíno filho de Santo Afonso, o cardeal redentorista foi o grande estrategista dos papas das missões, contribuindo para clarear vários aspectos da vida e da história da Igreja e da Cúria Romana em fins do século XIX e primeiras décadas do século XX.

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