Santa Teresinha do Menino Jesus foi uma jovem carmelita contemplativa que viveu apenas 24 anos, mas que, segundo São João Paulo II, descobriu em tão pouco tempo de vida "a profunda verdade do Amor".
Teresa de Lisieux, outra forma como é chamada esta santa, foi proclamada Padroeira das Missões e Doutora da Igreja e sua festa é comemorada no dia 1º de outubro.
O poema que ela escreveu tem como inspiração as palavras de sua companheira de Carmelo, Irmã Maria da Trindade. Esta religiosa, que era devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro pediu para que Santa Teresinha escrevesse esse poema, a partir do que ela mesma sentia ao contemplar o ícone da Virgem da Paixão.
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Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
No texto, podemos perceber a devoção da irmã religiosa apresentada na sensibilidade das frases escritas por Santa Teresinha.
O poema de Santa Teresinha do Menino Jesus à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi escrito em março de 1897, seis meses antes de sua morte, quando a tuberculose já a consumia.
Segundo a publicação que apresenta o poema, Obras Completas de Teresa de Lisieux, neste período da vida em que o sofrimento a devastava, Santa Teresinha mostrava-se ainda mais verdadeira e espontânea em tudo o que fazia e escrevia.
Os escritos de Santa Teresa de Lisieux transmitem sua sabedoria evangélica em uma linguagem simples e capaz de ser compreendida e assimilada por aqueles que creem, seja qual for seu povo e cultura.
Neste breve poema, vamos poder reavivar nossa própria fé na Virgem Maria, de forma especial, com o título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Leia abaixo o poema:
1897 - A Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Ó Mãe querida, desde minha infância
Teu semblante encantou meu coração;
Lia em teu olhar tua ternura
E achava, junto de ti, felicidade
(estribilho)
Lá nas plagas [regiões] do céu, Virgem Maria,
Hei de ver-te, depois de meu exílio,
Mas, aqui nesta vida, tua imagem
É sempre meu socorro a toda hora!
(segunda estrofe)
Quando era boazinha e obediente,
Tinha a impressão de que sempre me sorrias.
Mas se era, às vezes, meio levadinha,
Eu cria ver-te sobre mim chorando!
(terceira estrofe)
Ao escutar minha oração tão simples,
Mostravas-me carinho maternal
E eu encontrava, ao ver-te sobre a terra,
Delícias de meu céu.
(quarta estrofe)
Enquanto luto, ó minha Mãe querida,
Tornas minh´alma forte no combate,
Pois sabes que, na tarde da existência,
Quero ofertar almas ao Coração de Jesus!
(quinta estrofe)
Doce Imagem de Mãe, eternamente,
Meu tesouro serás, minha alegria.
E quero, em minha hora derradeira,
Fixar ainda em ti o meu olhar.
(último estribilho)
Depois, voando às plagas [regiões] celestiais,
Vou assentar-me, ó Mãe, em teus joelhos
E aí, sem dividi-los com ninguém,
Receberei teus beijos de ternura!
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