Por Thamara Gomes Em Notícias Atualizada em 25 JUN 2020 - 08H40

A nova realidade da Igreja no pós-pandemia

Nos últimos meses, o mundo inteiro tem vivido um período de medo e incertezas diante da pandemia do Covid-19. Aqueles que podem, são convocados para ficar em suas casas, evitando o contato social para que o vírus não se espalhe e cause ainda mais mortes. A Igreja não ficou à parte desta realidade e, com todo este movimento de isolamento social, buscou novos meios para estar próxima dos fiéis, acalentando seus corações, levando a esperança de Cristo, vencedor da morte.

O que muitos se perguntam é: como a Igreja estará no pós-pandemia? A resposta se encontra na primeira carta de São Pedro: nós somos as pedras vivas da Igreja do Senhor. E sendo pedras vivas, a Igreja de Cristo se faz presente em todos os lugares, em todos os momentos e em todos os tempos. “Vós também sois utilizados como pedras vivas para a construção de um edifício espiritual” (1Pd 2,5).

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Como cristãos, somos chamados a estarmos sempre juntos em oração.
“Porque, onde dois ou três estão reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles.” (Mt 18,20). Jesus, estando já à direita do Pai (cf. 1Pd 3,22) no paraíso eterno, torna-se nosso intercessor, advogado dos humildes e defensor dos fracos (cf. Jo 16,8-12). Nós, como cristãos, somos chamados sempre a estar unidos, não apenas de modo físico, mas pela oração. Neste momento de tribulação, em que é recomendado o isolamento social, a família se torna a Igreja doméstica e Cristo se faz presente ali, no meio daqueles que O buscam.

Leia MaisConheça o tema da 51ª Semana VocacionalO apóstolo Pedro, o medo e o chamado de DeusO Senhor é a minha força e meu escudoNós formamos um só corpo com Cristo Jesus. Estando unidos pela fé e pelo amor ao Senhor (cf. Ef 4,1-2), suportando todo tipo de tribulação e provação. Toda a Igreja, hoje, se encontra mais unida e com a fé firme, pois, viram a Salvação que é Jesus, o Redentor.

“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef 4,5), cristãos que buscam a fé em Jesus conhecem o amor, mas não um amor humano, um amor divino, que ama sem limites e que foi capaz de dar a própria vida por todos nós, homens e mulheres do mundo. Há apenas um Deus e Pai de todos (cf. Ef 4,6). Como o Pai que esperou o filho pródigo retornar ao seu convívio, Ele também nos aguarda, para que voltemos para o seu lado.

Rafael Peres Nunes de Lima
Noviço Redentorista

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