Outubro é o mês das Missões, tempo em que a Igreja deve lembrar a cada um de nós que é missão de todo batizado ser evangelizador. Ser cristão é viver em comunhão com Cristo e a Igreja. O Batismo nos faz membros do Corpo de Cristo, e assim, participantes de Sua Missão de salvar o mundo, levando-o para Deus, por meio da vivência dos ensinamentos de Jesus.
A partir de hoje iniciamos a série Coração Missionário, textos escritos por pessoas que dedicam suas vidas a missão pelo mundo, que se colocam diariamente a serviço da evangelização. Para começar, trazemos a reflexão do Papa Francisco para o dia Mundial das Missões.
Em sua mensagem, o Papa baseia-se no livro de Atos dos apóstolos: “Sereis minhas testemunhas”. Estas palavras, segundo ele, encontram-se na última conversa de Jesus ressuscitado com os seus discípulos antes de subir ao céu, como se descreve nos Atos dos Apóstolos (At 1, 8): “Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo”.
Esse versículo nos ajuda a entender o fato de a Igreja ser, por sua natureza, missionária. E para aprofundar na reflexão, o Papa Francisco nos convida a debruçar em três expressões-chave que resumem os três alicerces da vida e da missão dos discípulos.
O primeiro — “Sereis minhas testemunhas”.
Leia MaisComo posso ser missionário?Nos mês das missões, entenda o que é ser missionárioÉ um chamado de todos os cristãos testemunhar a Cristo, que é o ponto central, o coração do ensinamento de Jesus aos discípulos em ordem à sua missão no mundo. Todos os discípulos serão testemunhas de Jesus, graças ao Espírito Santo que vão receber (cf. Jo 20, 21) e, enquanto tal, a sua “Testemunha fiel” (Ap 1, 5), todo o cristão é chamado a ser missionário e testemunha de Cristo.
Assim, a identidade da Igreja que é evangelizar. Se pararmos para pensar em alguns aspectos apontados nas Sagradas Escritas, a missão confiada por Cristo aos discípulos é: “Sereis minhas testemunhas”. Todo o batizado é chamado à missão na Igreja e por mandato da Igreja, por isso, a missão realiza-se em conjunto, não individualmente e nem por iniciativa própria como ensina São Paulo VI na Exortação apostólica Evangelii nuntiandi.
"Evangelizar não é, para quem quer que seja, um ato individual e isolado, mas profundamente eclesial. Assim, quando o mais obscuro dos pregadores, no rincão mais remoto prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade mesmo sozinho, ele perfaz um ato de Igreja [...] (n.º 60)."
Desse modo, não foi por acaso que o Senhor Jesus mandou os seus discípulos em missão dois a dois; o testemunho prestado pelos cristãos a Cristo tem caráter sobretudo comunitário. Daí a importância essencial da presença duma comunidade, mesmo que pequena, na realização da missão. Entre outros aspectos apontados neste primeiro alicerce, destaca que neste caminhar junto, um serve ao outro.
O segundo — Papa Francisco destaca: A atualidade perene duma missão de evangelização universal — “Até aos confins do mundo”.
Ao exortar os discípulos a serem as suas testemunhas, o Senhor ressuscitado anuncia aonde são enviados: “Em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo” (At 1, 8), emergindo claramente o caráter universal da missão dos discípulos. Assim, coloca em destaque o movimento geográfico — desde Jerusalém – considerada pela tradição judaica como centro do mundo – à Judeia e Samaria, e até aos extremos confins do mundo mostrando a imagem da Igreja em saída para cumprir a sua vocação (cf. At 8, 1.4).
A indicação, diz o texto, até aos confins do mundo, destaca que deverá interpelar os discípulos de Jesus de cada tempo, impelindo-os sempre a ir mais além para levar o testemunho d’Ele. E continua dizendo: a Igreja de Cristo sempre esteve, está e estará em saída rumo aos novos horizontes como nos ensinou o Concílio Vaticano II, citando o decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, para dizer que terá sempre de ir mais longe para testemunhar a todos o amor de Cristo. Por fim, o último alicerce.
— “Recebereis a força do Espírito Santo”.
Deixar-se sempre fortalecer e guiar pelo Espírito. Ao anunciar aos discípulos, a missão de serem suas testemunhas, Cristo ressuscitado prometeu também a graça para uma tão grande responsabilidade (cf. At 1, 8). O Espírito Santo fortaleceu os discípulos, dando coragem e sabedoria para que eles pudessem testemunhar Cristo diante de todos (Cf. 1 Cor 12, 3).
Em um tom catequético, o Papa lembra: nenhum cristão poderá dar testemunho pleno e genuíno de Cristo Senhor sem a inspiração e a ajuda do Espírito. Por isso, cada discípulo missionário de Cristo é chamado a reconhecer a importância fundamental da ação do Espírito, a viver com Ele no dia a dia e a receber constantemente força e inspiração d'Ele.
Quando nos sentirmos cansados, desmotivados, perdidos, lembremo-nos de recorrer ao Espírito Santo na oração para nos deixarmos restaurar e fortalecer por Ele, fonte divina inesgotável de novas energias e da alegria de partilhar com os outros a vida de Cristo. Assim, o Espírito é o verdadeiro protagonista da missão: é Ele quem dá a palavra certa no momento justo e sob a devida forma.
Destacando em seguida a ação do Espírito Santo na vida universal da Igreja, suas Instituições; e também sua ação na vida de homens e mulheres simples para missões extraordinárias. E com o mesmo desejo de Moisés para o povo de Deus em caminho ao deserto (cf. Nm 11, 29), que todos sejamos na Igreja o que já somos em virtude do Batismo: profetas, testemunhas, missionários do Senhor!
Fale conosco e venha ser um missionário
Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/missions/documents/20220106-giornata-missionaria.html
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