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Jovens redentoristas relatam experiência missionária fora do Brasil

Escrito por Thamara Gomes

02 DEZ 2020 - 07H15 (Atualizada em 02 DEZ 2020 - 10H07)

José Augusto Lima

Três jovens redentoristas retornaram recentemente ao Brasil após vivenciarem uma experiência missionária em terras estrangeiras durante o ano de 2020.

Jonas de Pádua, Rimar Diniz e Diego Antônio, junioristas da Província de São Paulo, assumiram com alegria a proposta do governo provincial de fazer uma experiência pastoral em outra realidade após a conclusão dos estudos de teologia.

Quando embarcaram para a nova missão em janeiro, os três certamente não imaginavam que a pandemia da Covid-19 afetaria tanto os trabalhos pastorais e a experiência deles fora do país. Jonas, Rimar e Diego partilharam conosco sobre os desafios e o aprendizado deste período intenso de evangelização e amadurecimento vocacional. 

:: SEJA UM MISSIONÁRIO REDENTORISTA ::

Jonas Luiz de Pádua
Colômbia

Cheguei em Bogotá em janeiro deste ano. A princípio, fiquei hospedado na Casa Provincial. No dia 09 de fevereiro, viajei para o município de Valle del Guamuez – La Hormiga, que fica ao sul do país, próximo da fronteira com o Equador e região amazônica. Por lá, convivi com mais dois confrades padres colombianos na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro até o mês de novembro. Pude atuar na formação e convivência com os leigos, animadores de comunidades, catequistas, migrantes, como também na secretaria paroquial e na administração de uma emissora comunitária de rádio. A emissora, neste momento de pandemia, foi fundamental para continuarmos o contato pastoral com as pessoas da região.

Neste tempo em que estive fora do Brasil aprendi, uma vez mais, que na caminhada vocacional nunca estaremos sozinhos. Deus concede a graça de nos guiar e capacitar, enviando boas pessoas e confrades para nos ajudar, a fim de que a obra redentora sempre se realize frente às necessidades com as quais nos deparamos. Volto para o Brasil ainda mais contente e realizado na escolha vocacional que fiz, e faço, como Missionário Redentorista, na convicção de que somos sinais do Redentor em muitos lugares que fazemos presença. Minha gratidão à Província Redentorista de São Paulo e de Bogotá por terem me proporcionado tais enriquecimentos para minha vida e vocação.

Diego Antônio da Silva
Bolívia

Chegando na Bolívia, tive a oportunidade de participar, na cidade de Tarija, de um acampamento juvenil, promovido pela pastoral vocacional, com a participação de mais de 200 jovens provenientes de diferentes paróquias redentoristas. Posteriormente, conheci algumas cidades históricas e permaneci por alguns meses em Cochabamba. Com a chegada da pandemia, fui enviado à cidade de San Borja, no departamento de Beni, no 'coração' da Amazônia boliviana.

Apesar das restrições e do isolamento social, foi uma experiência enriquecedora. Além da boa acolhida e da convivência com os confrades, o país oferece uma grande diversidade de realidades sociais, culturais, étnicas, religiosas e linguísticas, que muito me enriqueceram. Essa experiência nos exercita a ampliar horizontes e a perceber a centralidade e universalidade da missão redentorista em todos os contextos humanos e culturais. Trata-se, sobretudo, da formação de uma nova consciência, que leva à participação e à corresponsabilidade na missão.

Rimar César Diniz
Argentina

Este ano vivi na Vice-Província de Resistência, na Argentina, compondo a Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Charata, Chaco, com os confrades: Pe. Mário Márquez, Pe. Mário Gomes e Pe. Javier Fuglistaller. Ao chegar, em janeiro, fui bem acolhido pelos confrades e pelo povo, especialmente a juventude. Encarregaram-me de acompanhar a pastoral carcerária, o grupo juvenil e os coroinhas e acólitos. Contudo, a pandemia limitou nossa atuação, impedindo todo tipo de encontro grupal, até a flexibilização gradual em agosto.

Em uma realidade assolada pela secularização, além do aprendizado do idioma, da integração cultural e da convivência, pude ampliar minha visão de mundo, de Igreja e de Congregação, conscientizando-me melhor da missionariedade da vida religiosa. Sou grato a Deus, à Província de São Paulo, pelo incentivo, e à Vice-Província de Resistência pela acolhida. Retorno ao Brasil aberto, alegre e desejoso em integrar nossas frentes missionárias. Somos redentoristas não para um lugar, mas para o mundo.


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