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Dia do panificador: Padaria-escola em Aparecida muda vida de jovens

Curso mantido pelo Santuário Nacional oferece formação e oportunidade de emprego para pessoas em situação de vulnerabilidade social

Escrito por Victor Hugo Barros

06 JUL 2021 - 12H31

Thiago Leon
Thiago Leon
Thiago Leon


Profundamente ligado à história da humanidade, o pão é considerado por muitos um alimento universal. Os historiadores estimam que o alimento tenha por volta de 14 mil anos e, desde que começou a ser fabricado, nunca deixou de ser produzido. Passadas de geração em geração, as técnicas milenares da fabricação dos pães foram aprimoradas pelos panificadores, cujo dia é comemorado na próxima quinta-feira (08).

Em Aparecida (SP), a fabricação do alimento simboliza a oportunidade de mudança de vida para jovens em situação de vulnerabilidade social. A Casa do Pão, padaria-escola mantida pelo Santuário Nacional, educa e introduz os jovens no mercado de trabalho.

“Nossa intenção é de que as pessoas vulneráveis tenham formação de qualidade, certificada por instituições parceiras, e possam mudar de vida. Ter uma participação nesse papel de formar novos profissionais nessa área tem sido de extrema importância para a Casa do Pão. O saldo é positivo”, comemora o coordenador comercial da Casa do Pão, Antônio Bonafé.

Projetos sociais mantidos pelo Santuário Nacional, como o Acolher Bem, Mão na Massa e Menor Aprendiz, auxiliam na qualificação e seleção dos futuros talentos. “Se o jovem que está no curso se destaca e o instrutor analisa que é possível dar uma oportunidade para ele, a gente não mede esforços para inseri-lo na Casa do Pão”, destaca.

Foi este trajeto que trouxe, há seis anos, o padeiro Mateus Felipe, de 23 anos, para a padaria-escola. “Foi aqui que tive meu primeiro emprego”, conta.

“Queria fazer panificação e quando ouvi falar que o Santuário disponibiliza, no Acolher Bem, um curso nessa área, logo entrei e percebi que era isso que eu queria. Me dediquei ao curso e o professor indicou para a vaga. Cheguei com uma expectativa muito grande para demonstrar tudo o que aprendi e fui muito bem acolhido”, recorda.

O jovem, que entrou como auxiliar de padaria, foi se especializando ao longo do tempo. “Fui crescendo na Casa do Pão e agora sou padeiro”, relembra. “Mesmo assim, estou sempre aprendendo novas receitas”.

A história de Mateus não é um caso isolado. Atualmente, todos os panificadores e auxiliares que trabalham no local passaram pelos projetos sociais oferecidos pela Basílica. “Até nosso encarregado de produção e padaria é oriundo de um dos projetos do Santuário, chamado Mãos na Massa. Esta é a nossa missão, e nosso melhor resultado é transformar a vida destes jovens”, garante Bonafé.

Além de se configurar como uma padaria-escola, a Casa do Pão ainda homenageia a cidade de Belém, local onde, segundo a Bíblia e a Tradição Católica, nasceu Jesus. Isto porque o nome do lugar, Bet-Léhem, significa, em hebraico, “a casa do pão”.

Assim como a pequena cidade de Judá mudou a história do mundo ao sediar o nascimento de Cristo, a Casa do Pão atua na mudança da vida de quem por ali passa. O espaço garante não apenas alimentação aos visitantes, mas a esperança de uma vida digna para quem teve sua vida transformada pela milenar arte da fabricação dos pães.

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