Na noite desta sexta-feira (02), no Santuário Nacional, a Santa Missa das 18h contou com a presença dos participantes e congressistas do XVI Congresso Mariológico, que acontece no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida.
O animador da celebração, Ir. Alan Zuccherato, C.Ss.R. motivou aos presentes a colocarem os corações em sintonia com o Sagrado Coração de Jesus, que celebramos neste mês de junho e conduziu a oração do Angelus, pontualmente no horário.
Irmão Alan lembrou que, com este Congresso, queremos aprender mais sobre nossa Mãe, inspirados pelo Papa Francisco, escutar o chamado divino como seguidores de Jesus e produzir frutos na Igreja, na sociedade e no mundo.
Leia MaisPapa Francisco envia mensagem exclusiva para a abertura do XVI Congresso MariológicoA Eucaristia foi celebrada pelo Pe. Alexandre Awi, ISch Superior Geral dos Padres de Schoenstatt, concelebrada pelo Pe. Joãozinho Almeida, scj, conferencista; Pe. Eduardo Catalfo, C.Ss.R., reitor do Santuário Nacional, Pe. Mauro Vilela, C.Ss.R., diretor da TV Aparecida, e demais sacerdotes participantes do congresso.
Na saudação inicial, Pe. Alexandre disse que na Santa Missa iria “celebrar no coração mariano do Brasil e refletir sobre o amor que o Papa Francisco tem por Nossa Senhora”.
Já na homilia, o Pe. Alexandre refletiu sobre o Evangelho (Mc 11,11-26), onde Jesus usa da imagem da figueira para explicar a gravidade da “infecundidade” da fé do povo de Israel, ou seja, da falta de abertura daquele povo à Palavra de Deus. E parte dessa responsabilidade, como explica o padre, tinha origem no próprio templo. Naquela época se fazia daquele que deveria ser o lugar mais sagrado para o povo, um lugar de perdição e exploração.
Com isso, Jesus quer dizer que, se temos fé, qualquer coisa pode se realizar a partir de nossas obras. A infertilidade espiritual que muitas vezes experimentamos, a preguiça que muitas vezes enfrentamos, também foi experimentada pelo povo de Israel naquela época. Muitas vezes somos incapazes de produzir algo; vivemos para nós mesmos, somos incapazes de olhar para o outro.
Essas atitudes exploratórias no templo foram o que Jesus veio para eliminar, e isso incomodou os poderosos. Por isso, Jesus foi crucificado. "Esse tipo de religiosidade, de atitude não é capaz de valorizar realmente a caridade, a vida, não valoriza o Santuário de Deus", disse o padre.
A seguir, Pe. Awi destacou três características de Nossa Senhora no pensamento e na Mariologia do Papa Francisco.
“Eu tive a graça de poder estudar sobre esse tema e perguntar ao próprio Papa. E com isso eu cheguei a uma conclusão (eu tenho certeza que não estou muito longe da verdade): Quem é a Maria do Papa Francisco? E não estranhe se também para vocês for assim. Em primeiro lugar, Maria é mãe. Depois de ter entrevistado durante duas horas - hoje eu contava isso no Congresso - eu quero compartilhar com vocês: Ele me perguntou se eu tinha algo marcado para perguntar. Falei: ‘Bom, já existe. Em uma palavra, ou em poucas palavras, quem é Maria para o senhor?’ E ele respondeu: ‘Ela (a maternidade de Maria) de alguma maneira se experimenta quando a gente vê o povo rezando a Maria, quando a gente vê aqui no santuário’. O Papa ficou impressionado quando esteve aqui em 2007, na primeira vez. Os bispos trabalhavam aqui embaixo e o povo rezava aqui em cima”, lembrou ele.
A segunda característica são os milagres que Maria faz no meio do povo. "Nos santuários marianos pelo mundo, em Luján, na Argentina, ou em Aparecida, no Brasil - eu sei que tem gente que acha que isso não é assim, que Maria não faz milagre, mas eu vi: isso é assim - eu descobri os milagres que a Mãe faz no meio do povo", destacou.
E a terceira característica que nós falamos de Maria é que Ela é aquela que sai, como a Igreja deve sair: apressada. "Por isso ele escolheu também esse tema para a próxima Jornada Mundial da Juventude: Maria apressada, Maria que não fica parada, não fica cômoda no seu lugar, mas justamente vai servir".
Por fim, o sacerdote traçou o paralelo entre as três imagens do Evangelho e as três imagens da Mariologia do Papa Francisco:
“Quem se encontra com Maria, se encontra com Jesus. É nesse lugar privilegiado de oração onde habita Nossa Senhora que o povo de Deus se reúne para encontrar com Ele e com os irmãos”, disse.
E completou com um questionamento:
“Alguém tem dúvida que Maria foi a primeira a viver isso, como perfeita discípula e missionária do Senhor? Maria é perfeita porque Ela foi a primeira acreditar! Maria viveu a sua fé da maneira mais profunda e nos ensina a viver como homens e mulheres de oração”.
:: Reveja a celebração abaixo:
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