Na manhã desta Terça-feira Santa, o Santuário Nacional acolheu fiéis para a Santa Missa das 9h, no Altar Central, que foi marcada por reflexões profundas sobre o caminho de Jesus Cristo até a Cruz.
O animador da celebração, o missionário redentorista Pe. Carlos Alberto Baptistine, C.Ss.R., no início da celebração, disse que “Jesus quis viver toda a nossa realidade, a de alegria e a de tristeza. Sofreu silenciosamente a dor da traição do amigo Judas, que o traiu por 30 moedinhas de prata. Permanecemos assim na nossa missão com o Cristo, sofrendo e nos alegrando com Ele”.
O presidente da celebração, Pe. Paulo Roberto de Morais Júnior, C.Ss.R. (Padre Paulinho), que também é missionário redentorista, conduziu a reflexão, começando com a figura do servo do Senhor, conforme descrito no livro de Isaías: “Esse servo que estava desanimado, cansado, mas, ao mesmo tempo, manifesta a confiança plena em Deus. Esse servo que persevera, meio diante de todas as dificuldades, permanece firme em seus propósitos.”
Outros paralelos foram traçados entre o servo e Jesus Cristo, ressaltando a grandiosidade de sua missão como luz para todas as nações:
“Muito cedo, as primeiras comunidades cristãs fizeram um paralelo entre a figura do servo, presente aqui no livro do profeta Isaías, e Jesus Cristo. Jesus também é Aquele que vem para a casa de Israel, mas a sua missão é grandiosa, é universal. Também é luz para todas as nações.”
A homilia avançou para o Evangelho de São João (Jo 13, 21-33. 36-38), onde Jesus, profundamente comovido, anteviu sua traição. “Em verdade, vos digo, um de vós me entregará.” No entanto, Jesus interpretou teologicamente o mistério da cruz como o momento da glória: “Dentro do Evangelho de São João, a cruz, ao mesmo tempo que eleva Jesus para a morte, a cruz eleva para a hora, para o momento da glória”, disse Pe. Paulinho.
A contemplação da Paixão de Jesus foi incentivada como um convite à resposta de amor por parte dos fiéis:
“É uma bela imagem a do Crucificado. De vez em quando, a gente lança um olhar para esse Crucificado, para poder dizer, 'Ah, meu Jesus, por amor, morrestes por mim'. É a contemplação da Paixão de Jesus.”
Santo Afonso Maria de Ligório também foi lembrado, destacando a importância da contemplação da Paixão e da correspondência ao amor infinito de Jesus. O celebrante ressaltou a cruz não apenas como símbolo de morte e tristeza, mas também como lugar da glória, conforme ensinado por São Paulo.
A figura de Pedro também foi abordada, ressaltando sua impulsividade e posterior arrependimento após negar Jesus. “Senhor, para onde vais? Eu darei a minha vida por ti.” O contraponto entre Pedro, que se arrepende e é confirmado em sua missão, e Judas, que se fecha à proposta do Mestre, foi enfatizado como um convite à humildade e à resiliência.
A homilia encerrou com um apelo à acolhida da Palavra de Deus, rejeitando o caminho do coração de pedra e optando pelo caminho do amor e da vivência do Evangelho, inspirados por Maria, Nossa Mãe e Senhora de Aparecida.
Reveja a Santa Missa na íntegra:
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