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Domingo do Bom Pastor: Celebração une vocações no Santuário Nacional

Na homilia da missa das 8h, Dom Orlando falou sobre o cuidado de Jesus pelas ovelhas, o papel das mães e a importância das vocações.

Escrito por Luciana Gianesini

11 MAI 2025 - 09H47 (Atualizada em 11 MAI 2025 - 10H16)

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

Na manhã deste domingo (11), o Santuário Nacional celebrou com alegria o 4º Domingo da Páscoa, conhecido como Domingo do Bom Pastor, em união com o Dia das Mães e o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. A santa missa das 8h foi presidida por Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, que concentrou sua homilia na figura de Jesus como pastor que guia, cuida e dá a vida por suas ovelhas.

O Bom Pastor nos carrega no colo. O Bom Pastor nos dá remédio para nossas feridas. O Bom Pastor vai atrás da ovelha perdida. O Bom Pastor está ali para nos reconduzir ao bom caminho”, afirmou Dom Orlando, convidando os fiéis a seguirem Jesus com mais proximidade e amizade: “Como não amarmos mais Jesus com essa figura tão bonita?”

O arcebispo destacou que todos somos chamados a ser pastores na vida cotidiana. “Um bom pai é um bom pastor. Um bom médico é um bom pastor. Um bom político é um bom pastor, porque tem um grande rebanho. A palavra pastoral vem de pastor.”

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional
Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

A celebração também foi marcada por homenagens às mães de todo o Brasil e do mundo: 

O amor de mãe é muito parecido com o amor de Deus. A mãe ama o filho bom e ama o filho rebelde. O amor de mãe é carinho e firmeza. Mãe, sejam firmes, que isso é amor também.”

Dom Orlando dirigiu palavras especiais a diferentes realidades maternas: mães adotivas, mães de filhos dependentes químicos, mães agricultoras, operárias, viúvas, separadas, catequistas, mães de filhos desaparecidos e mães solteiras. “A mãe solteira não abortou, levou adiante aquela gravidez”, valorizou o arcebispo.

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional
Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

No contexto vocacional, o arcebispo chamou atenção para o papel das famílias na formação de futuros sacerdotes: 

Uma vocação é cultivada em casa e, geralmente, são as mães que mais apoiam. Mas hoje não queremos mais ter filhos, diminuiu as vocações. Vamos pedir de joelhos mais vocações sadias, santas, sábias.”

Ele também motivou os fiéis a não desanimarem diante das dificuldades na animação vocacional. “Eu sempre pergunto aqui: você quer ser padre? Eu recebo ‘não’ toda hora. Mas não faz mal. Tem que animar, apoiar, suscitar vocações.”

Por fim, Dom Orlando recordou o novo Papa Leão XIV, eleito após o falecimento de Francisco, destacando com alegria:

“Nosso novo Papa já demonstrou que tem um coração de mãe. No primeiro dia já falou: paz, paz e paz.

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