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Missa celebra presença da Romaria da Arquidiocese de Pouso Alegre

Dom José Luiz Majella, C.Ss.R., Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre (MG) celebrou a missa para um grande público que compareceu ao Santuário Nacional

Escrito por Ronaldo Casarin

05 JUL 2025 - 11H09 (Atualizada em 07 JUL 2025 - 09H12)

Reprodução

Neste sábado (05), o Santuário Nacional celebrou a Santa Missa das 9h com a presença da Romaria da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG), que este ano celebra 125 anos de existência.

A Missa foi presidida por Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre e contou com a animação do Padre Célio Lopes C.Ss.R.

Para uma basílica completamente lotada pelo grande número de devotos que compareceu em Aparecida (SP) neste sábado, Dom Majella destacou que na região sul do estado de Minas Gerais, a Arquidiocese está presente em 50 cidades, com 70 paróquias e uma área pastoral de aproximadamente mais de 800 mil pessoas.

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A Arquidiocese de Pouso Alegre teve seu início com a nomeação do Padre José Paulino de Andrade como visitador diocesano das paróquias do Sul de Minas, em 10 de maio de 1899. A Diocese foi criada oficialmente em 4 de agosto de 1900 pelo decreto pontifício Regio Latissime Patens, com território desmembrado das dioceses de São Paulo e Mariana.

O primeiro bispo foi dom João Batista Corrêa Nery, nomeado em 17 de fevereiro de 1901. Em 14 de abril de 1962, o Papa João XXIII elevou a Diocese à Arquidiocese por meio da bula Qui Tamquam Petrus.

Dom José Luiz Magella Delgado, C.Ss.R., está à frente da Arquidiocese há dez anos.

Reprodução Reprodução Dom José Luiz Majella, C.Ss.R. celebrou missa no Santuário Nacional

A celebração

Na homilia, Dom José Luiz iniciou expressando gratidão a Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida, pela acolhida no Santuário de toda a comunidade ligada à Arquidiocese de Pouso Alegre.

“A minha gratidão aos Missionários Redentoristas, meus irmãos, confrades, que aqui neste Santuário atuam na pastoral e por estarem também nos acolhendo. Quero, com muito carinho, acolher a todos os peregrinos que se fazem presentes, que estão vindo de várias regiões do nosso Brasil. E, particularmente, dirijo uma palavra de gratidão à minha amada Arquidiocese de Pouso Alegre, disse.

“Estamos aqui aos pés da Virgem Maria para junto à mãe de Deus, a nossa mãe, colocar as nossas alegrias, as nossas inquietações, as nossas tristezas, mas, sobretudo, a nossa esperança. E a palavra de Deus que nós acabamos de ouvir chega até nós”, complementou.

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Liturgia

O Arcebispo conduziu a mensagem abordando uma palavra-chave: relação.

Esta palavra que perpassa as duas leituras e o Salmo Responsorial. Na primeira leitura nós temos a relação do filho com o pai. Uma relação complicada! Jacó chega junto ao seu pai, Isaac, para pedir o quê? A bênção. Mas Jacó, ele vai pedir ao pai a bênção, porém, numa relação mentirosa. Ele vai mentir três vezes ao seu pai”, explicou.

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Dom José Luiz prosseguiu:

“Nessa relação de Jacó nós encontramos as nossas relações hoje. O jogo de competição que vive o mundo de hoje, é como essa relação mentirosa de Jacó. Nós vivemos ainda nas nossas relações humanas um jogo de competição por causa da inveja, por causa da ganância. Nós mentimos e destruímos o outro. Portanto, a palavra de Deus hoje vem apontada para nós. Remova do seu coração, purifique, tire esse jogo de competição e seja uma pessoa que ame a verdade”, completou.

Evangelho

O Arcebispo convidou os devotos a refletir sobre não deixar que caia o manto da esperança. “Quem está com Jesus, está feliz e faz festa. Essa é a novidade do Evangelho, a festa, a alegria e aqui estamos como peregrinos da esperança porque somos chamados a renovar as estruturas da nossa vida, renovar as nossas relações, relações pessoais, as nossas relações em família, nas nossas comunidades, no nosso meio profissional.”

Dom Majella continuou: “Para isso nós precisamos estar com Jesus. Como peregrinos de esperança, hoje neste Santuário nós somos convocados a sermos servos da esperança. E sendo servos da esperança, com a realidade que nós vivemos, com as inquietações, com as angústias, com as dores, com os sofrimentos, tenhamos uma certeza, não deixemos cair o manto da esperança que está sobre os nossos ombros, mesmo que ele esteja desgastado.”, disse.

“Porque ele tem o perfume do Evangelho. E ele tem o calor das mãos de Deus. Sejamos homens e mulheres de esperança, com o nosso olhar para a Virgem Maria que nos acolhe nesta casa, que possa ser um olhar de uma renovada esperança na nossa vida, uma renovada esperança nas nossas igrejas particulares, de uma renovada esperança na nossa Arquidiocese de Pouso Alegre, completou Dom José Luiz Majella Delgado.

::. VEJA A MISSA COMPLETA

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