O terceiro mês do ano é um período especial e dedicado às mulheres. O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é uma oportunidade para refletir sobre os direitos da mulher na sociedade de hoje e como elas devem ser mais respeitadas em diversos âmbitos.
A comemoração oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, surgiu após um protesto, nesta data em 1917, de operárias russas, conhecido como “Pão e Paz”. As mulheres reivindicaram melhores condições de trabalho e de vida, e lutaram contra a fome e a Primeira Guerra Mundial (1914–1918).
É um dia de reflexão sobre as conquistas alcançadas e dos desafios que ainda precisam ser enfrentados.
Como cristãos católicos, sempre recordamos que Deus criou homens e mulheres à Sua imagem e semelhança, com igual dignidade e valor. Na Palavra de Deus, temos exemplos de mulheres fortes e corajosas que desafiaram as normas sociais da época, como Débora, Ester e Nossa Senhora, Mãe de Jesus.
“As primeiras testemunhas da Ressurreição são as mulheres. E isto é bonito. Esta é um pouco a missão das mulheres: mães e mulheres! Dar testemunho aos filhos e aos pequenos netos, de que Jesus está vivo, é o Vivente, ressuscitou. Mães e mulheres, ide em frente com este testemunho! Para Deus o que conta é o coração, quanto estamos abertos a Ele, se somos filhos que confiam”.
Esta fala do Papa Francisco é bem objetiva e nos faz meditar sobre o modo como as mulheres, na Igreja e no caminho de fé, tiveram e ainda hoje desempenham um papel especial na abertura das portas ao Senhor.
Deus é justo com o seu povo, e também justo com as mulheres. O pecado veio ao mundo por uma mulher (Eva), é através da mulher que a Salvação também veio para nós. No ventre de uma mulher foi gerada a vida que nos libertou do pecado e quer nos conduzir à vida eterna.
O Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, poderia ter vindo ao mundo na Glória imaginada pelos israelitas, quis vir ao mundo passando necessariamente pela mulher. A Virgem Maria foi a primeira discípula de Jesus, a que O ensinou a falar, andar, a olhar para o próximo de uma forma diferente. A nova aliança de Deus com seu povo passa necessariamente na importância da mulher na comunidade.
Por isso, desde 2014, o Santuário organiza a Romaria Nacional do Terço das Mulheres, o grande momento de encontro das participantes do movimento, que tem conquistado cada vez mais adeptas devido ao trabalho de divulgação por meio das redes sociais e criação de grupos nas paróquias.
A Romaria do Terço das Mulheres foi idealizada por três amigas da cidade de Vargem Grande do Sul (SP). Após a reza do terço, elas resolveram organizar a primeira Romaria, um momento de agradecer a Nossa Senhora tudo o que tem sido feito na vida de cada mulher e de suas famílias.
O evento é um ato de união entre as mulheres do Brasil, em devoção a Nossa Senhora Aparecida e agradecimento por cada graça alcançada, por estar presente na vida de cada mulher.
Ser uma mulher do terço é ter a certeza de que se pode fazer muito por aqueles que estão precisando de oração e faz o chamado para que as mulheres procurem nas comunidades ou se mobilizem para instituírem um Terço das Mulheres onde vivem.
Em 2025, a 12ª edição será realizada entre os dias 14, 15 e 16 de março, e terá como tema “Com a Mãe da Esperança, somos peregrinas!” e o lema “Mulheres: vinde, vede e anunciai” (Jo 1,35-39).
Na página oficial você confere a programação completa e também incentivamos você a se inscrever, tanto para quem estará presencialmente, pois teremos o sorteio das mulheres que irão rezar o Terço no Altar Central no sábado (15) Solene, como também qual grupo ficará um ano com a Imagem Peregrina de Aparecida em sua comunidade.
E para quem acompanhar pela Rede Aparecida de Comunicação, o cadastro é importante, pois terá o seu nome guardado no Altar Central do Santuário de Aparecida durante a Romaria, e também ao se inscrever, você receberá um presente especial da Casa da Mãe Aparecida.
A partir das atividades (Missas, Terço Solene, encontros com coordenadoras), a Romaria mostra os objetivos em fortalecer o movimento: resgatar o valor da oração, tão importante para a caminhada da Igreja, fortalecer a espiritualidade, preparar as participantes para desenvolver trabalhos sociais junto aos mais carentes, também incentivar a promoção humana, sobretudo, da mulher. E uma das metas principais é ressaltar valores como a resignação, doação, entrega, fé, simplicidade, luta, igualdade.
Palavras que as mulheres da Igreja Católica nos ensinam com seus gestos, suas atitudes. E que, com essa romaria, possamos continuar aprendendo com as mulheres que ajudam a construir nossa Igreja, com o papel delas cada vez mais em evidência para a construção de uma Igreja viva e materna.
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