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As Festas Marianas: momento oportuno de encontro com o mistério de Cristo

O Missionário Pe. Rodrigo Arnoso, C.Ss.R, nos auxilia a compreender o calendário litúrgico romano destacando as celebrações marianas no desenrolar do ano litúrgico.

Escrito por Pe. Rodrigo Arnoso, C.Ss.R.

11 JUN 2025 - 09H15 (Atualizada em 13 JUN 2025 - 16H17)

Gustavo Cabral/ A12

A Igreja nos convida a celebrar anualmente a vida, obra e missão de Jesus Cristo por meio do ano litúrgico. Neste caminho celebrativo, em cada celebração fazemos memória da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Através de ritos e preces, celebramos e atualizamos o mistério pascal, fundamento de toda ação litúrgica da comunidade eclesial. No desdobrar do ano litúrgico a Igreja também é exortada a celebrar a participação de Maria na história da salvação, recordando do seu nascimento a sua assunção, além dos diversos títulos, que nos remetem ao valioso testemunho que deu de seu Filho, como sua discípula-missionária.

Desde sempre a Igreja sempre valorizou a figura de Maria. O Concílio Vaticano II, nos convidou a contemplar a sua vida em relação ao mistério de Cristo e da Igreja. Em Maria tudo se refere a Cristo. Por isso, é ela para comunidade eclesial um modelo perfeito de vida discipular. Celebrar a sua memória é recordar a sua participação na história da salvação.

Gustavo Cabral/ A12 Gustavo Cabral/ A12 Em Maria tudo se refere a Cristo

No calendário litúrgico romano as celebrações marianas se dividem em solenidades, festas e memórias. Nas solenidades celebramos Santa Maria Mãe de Deus, a sua Assunção céus, a Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida e a sua Imaculada Conceição. Nas festas recordamos a sua visita a prima Isabel, a Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, a sua natividade e sua aparição a São Juan Diego, em Guadalupe. Já as memórias nos convidam a celebrar as aparições da Bem-aventurada Virgem Maria em Lourdes e Fátima, a sua maternidade eclesial, o seu Imaculado Coração, a sua realeza, que se faz serviço aos pobres, a mãe do rosário, que nos ensina a orar e a sua apresentação no Templo.

Além das celebrações que acima citamos, a Igreja nos convida a celebrar Maria no sábado, segundo uma antiga tradição, que nos reporta as primeiras horas do cristianismo. Para bem celebrar a memória de Maria no mistério de Cristo e da Igreja, a pedido do Papa São João Paulo II, a Igreja publicou no ano marino de 1987, uma coletânea de orações e leituras, com diversos títulos que nos recordam a participação de Maria na história da salvação. O missal e o lecionário foram organizados, levando em consideração o ano litúrgico. Nestes dois livros litúrgicos encontramos a lex orandi e a lex credendi de uma Igreja, que dos primórdios aos nossos dias viu sempre em Maria, um modelo exemplar a ser imitado, no seguimento de Jesus Cristo.

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