
Celebrando a humanidade redimida
Celebrar a Imaculada Conceição de Maria é acreditar que Deus realiza o seu projeto de ser tudo em todos (Cl 3,11). Como a graça é para todos, ela também foi redimida por obra da graça e da bondade de Deus. Não comeu a fruta do pecado. Maria é a primeira a ser totalmente de Deus. Estamos celebrando um privilégio daquela que foi escolhida para ser Mãe do Filho de Deus. Por isso a chamamos de Mãe de Deus.
Em Maria é cortada a corrente do pecado que infecta a humanidade desde Adão. Todos pecaram em Adão. Mas o dom da graça é superior e tem efeito maior que o pecado, como lemos na carta aos Romanos no capítulo quinto. Deus rompeu com essa corrente ao “dar uma digna habitação para seu Filho” (Oração). O que se realizou em Maria, por graça, é dado a todos. É nossa meta. Por Jesus, nós nos libertamos do pecado. Deus podia fazer assim, quis fazer e fez (Duns Scotus).
Celebrar a Imaculada Conceição de Maria é reconhecer que a ação redentora de Deus vai acontecer para todos
A Imaculada Conceição é um dogma
:: Imaculada Conceição de Maria - Dogmas marianos
Maria foi concebida sem o pecado original. Isso é um dogma da fé católica. O que é um dogma? “É uma luz no caminho de nossa fé, que o ilumina e o torna seguro” (Catecismo 88). Os dogmas estão unidos às outras verdades da fé, como uma única verdade que nasce de Cristo que é esta Verdade. Os dogmas fazem parte do conjunto da Revelação Divina. A Igreja não inventa um dogma. Quando uma verdade começa a ser colocada em dúvida, a Igreja reúne os concílios e estuda e define o que é da Verdade. “O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é aos bispos em comunhão como sucessor de Pedro, o bispo de Roma” (Cat 85). Um dogma tem fundamento na Escritura, na Santa Tradição, no ensinamento do Magistério, no ensinamento dos mestres, na Teologia, celebrado na Liturgia e confirmado pela fé do povo. Por isso, o Papa Pio IX, (08.12.54), proclamou o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
Cheia de Graça
Se cada um pudesse escolher sua mãe, poria nela tudo que necessitaria para gerar um filho maravilhoso. Foi o que fez Deus Pai ao escolher aquela que seria a Mãe de seu Filho. Por isso, o Anjo Gabriel a chama de Cheia da Graça de Deus. Essa graça é justamente a libertação no momento da concepção de tudo o que o pecado original coloca em nós. Não ficou dispensada de colaborar com a graça para cumprir sua missão. É privilegiada, mas não dispensada de viver a fé e o amor.
Com a Graça recebe todos os dons que ela traz consigo. O Espírito Santo não só gerou Jesus no seio de Maria, como preparou-a a ser totalmente pronta a acolher a semente Divina que foi colocada nela. Cada semente exige uma terra apropriada. Por isso ela é também chamada Esposa do Espírito Santo. O povo cristão, fiel à Palavra de Deus escrita e transmitida, soube honrar Maria com todo o carinho, reconhecendo o que Deus fez nela.
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