Maria é um verbo, não o Verbo! Maria é o verbo amar, conjugado nas suas mais diversas variáveis, porque ela é a mulher das possibilidades infinitas. Decliná-la é aplicar a ela as inúmeras possibilidades que a liberdade de Deus permitiu ao gênero humano.
Ela já é o que nós um dia iremos ser; ela é o presente escatológico, o paradigma antropológico realizado e que pode ser conjugado no pretérito, presente e futuro, bem como nas diversas variáveis gramaticais. O verbo Maria possui uma gramática própria, que não segue uma lógica aplicável pela análise sintática, mas é expressão de um destino livre, que possui infinitas possibilidades de conjugação. Ela transcende a realidade temporal, o que lhe permite ser ao mesmo tempo Maria de Nazaré e Nossa Senhora do Céu, a mulher histórica e a mulher escatológica.
Assim podemos decliná-la: A gramática teológica é uma expressão da Revelação. Assim, o verbo Maria é sinal de Deus que é AMOR (1Jo 4,8). A Revelação de um Deus, que ao se encarnar, experimentou todos os tempos verbais, caminhou com a humanidade no pretérito, caminha conosco no presente e caminhará com os eleitos no futuro. Essa conjugação é o desejo de que, na eternidade, esse verbo possa ser conjugado e ressoe na vibração sonora do universo a grandeza do amor e a força que ele possui.
Quando o papa Paulo VI disse que Deus nos ama com amor de Mãe, ele expressava que Deus foi o primeiro a conjugar o verbo AMAR quando na sua infinita bondade criou Maria. Deus amou Maria, dando o exemplo, para que também nós a amássemos e amando-a pudéssemos amar a Ele. Como é belo o verbo Maria, que conjugado nas suas diversas possibilidades nos apresenta a gramática de Deus.
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