Historicamente falando, o anel de tucum nasce no tempo do Império do Brasil. Enquanto a realeza usava joias de metais e ouro, os escravos e índios, sem acesso a esses materiais, criaram o anel de tucum.
Leia MaisDom Mário Antonio enfatiza a defesa da vida dos indígenas no BrasilAções Evangelizadoras da Igreja do Brasil nas aldeias indígenasO tucum é uma espécie de palmeira comum na Amazônia. Fizeram, então, desse objeto rústico um símbolo de amizade entre si, pactos matrimoniais e também de resistência na luta por libertação. Desse modo, o anel de tucum era um símbolo cuja linguagem só eles conheciam. Um símbolo secreto da amizade deles e de suas lutas cotidianas.
Mais tarde, os cristãos passam a ter no anel de tucum um símbolo de fé e compromisso. Especialmente com a Teologia da Libertação, nos anos 60, quando o apelo às causas dos mais pobres e abandonados começa a crescer, não só no Brasil como também em toda a nossa América Latina. Tivemos, portanto, nesse período um grupo grande de pessoas dedicadas à luta dos mais fracos, o que rendeu muitos testemunhos e martírios.

Dom Pedro Casaldáliga foi um expoente que nos retrata essas lutas. Esse ilustre bispo/profeta, num filme sobre o anel de tucum, nos apresenta o significado do anel com essas palavras:
“O anel de tucum é sinal da aliança com a causa indígena e com as causas populares. Significa que quem carrega esse anel assumiu essas causas e as suas consequências”.
Dizendo isto, lança o convite:
“Você toparia levar um anel? Topa?”.

As causas de ontem se encontram com as causas de hoje. Nossas lutas mudaram de cenários e nomes, e os pobres ainda continuam excluídos e oprimidos. Por isso, o anel de tucum quer simbolizar uma fé engajada, um compromisso com os pobres, com os sem voz e os sem vez, um compromisso com a VIDA!
Jesus nos revela que Deus está ao lado dos pobres e quer promover sua dignidade, no rosto do pobre encontramos o rosto de Deus. “Na verdade vos digo: toda vez que fizestes isso a um desses mais pequenos dentre meus irmãos foi a mim que o fizestes!” (Mt 25, 40).
Portanto, se nos comprometemos às causas dos preferidos de Deus, é com Ele que nos comprometemos!
Arquivo A abordou os povos indígenas
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