Possivelmente você nunca ouviu falar sobre a Síndrome do Ninho Vazio, mas provavelmente você já passou por essa experiência. A Síndrome do Ninho Vazio é o momento em que os filhos vão deixando a casa, e os pais experimentam solidão, tristeza, sentimento de perda. Os pais sofrem pela falta dos filhos quando estes começam a conquistar a sua independência: pai e mãe experimentam que algo está sendo arrancado do interior deles.
Leia MaisNo Batismo do Senhor, Papa batiza filhos de funcionários da Santa SéNossa Senhora do Patrocínio: Aquela que protege seus filhosDia dos filhos: como o amor e a fé de seus pais os edificam Apesar de alguns estudos revelarem que esta síndrome pode gerar angústia e quadros de depressão, alcoolismo e conflitos conjugais entre o casal, na realidade ela é uma oportunidade, pois vemos em outros estudos recentes a possibilidade deste ser um momento de aprendizado no qual os pais podem crescer, diminuindo os conflitos conjugais ao encontrar outras formas de convivência amorosa.
Para uma família cristã, o enfrentamento deste momento de crise exige que ela deva se preparar nas suas diversas relações: de pais com os filhos, dos filhos entre si. Tem que ser um processo natural a saída dos filhos. Logo, é necessário prudência, comunicação e uma aceitação dessa realidade, aos poucos.
Para os pais, eu recomendaria que saibam preparar os filhos para esse momento e também se preparem, cultivando sempre o amor de Deus em primeiro lugar; e que também não descuidem a relação entre eles. Os pais têm que compreender as necessidades fundamentais dos filhos, de crescimento, de independência e de realização e que, na maioria das vezes, não irão conseguir isto sempre estando do lado deles, morando com eles.
Para os filhos, eu recomendaria que sempre sejam gratos e saibam manifestar essa gratidão aos pais, e quando chegar o momento de tomar a decisão de se separar fisicamente deles, sejam dóceis e mantenham a comunicação com eles, manifestando e retribuindo todo o amor que receberam ao longo do seu crescimento como pessoas.

Por último, se observada a realidade da vivência desta síndrome, e que ela se prolonga, deve-se buscar a ajuda de um terapeuta.
A compreensão da família como uma comunidade de amor, como uma Igreja doméstica é fundamental, pois o amor entre os membros da família está radicado no amor de Deus-Trindade, o qual também é uma comunidade de relações de amor. Lembrando que Deus Pai não poupou Seu Filho Único para que, por amor, se encarnasse e cumprisse sua missão de redimir e reconciliar toda a humanidade.
No fim das contas, o que mais devem desejar os pais, é o bem espiritual dos filhos e que eles possam cumprir a vontade de Deus, construindo suas próprias famílias no futuro.
Padre Dalton nos orienta sobre acompanhar o crescimento dos filhos
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