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Liturgia

Reflexão semanal: Maria nos ensina a viver para os outros

Escrito por Giovana Marques

15 AGO 2025 - 17H00

Joan/Adobe Stock

Após meditarmos sobre a expectativa do nosso encontro com o Senhor, chegamos ao 20º Domingo do Tempo Comum, Solenidade da Assunção da Virgem Maria.

E a Palavra de Deus, no Evangelho de Lucas 1,39-56, nos faz refletir sobre a prontidão e generosidade de Nossa Senhora.

“Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.” (Lucas 1,39-40)

A Mãe de Deus foi ao encontro de Isabel apressadamente. Essa atitude nos questiona se nós também temos deixado nossos próprios interesses para ir ao encontro dos outros.

Pode ser mais cômodo passarmos toda a nossa vida pensando nos nossos próprios afazeres e preocupações, porém a presença de Jesus nos impele, corpo e alma, sempre para fora de nós mesmos, a viver a fraternidade.

Em homilia na Missa da Solenidade da Assunção, na comunidade paroquial de Castel Gandolfo, o Papa Leão XIV enfatizou que o “sim” da Mãe de Deus permanece vivo em todos os que praticam a fé e a paz.

“As palavras e as escolhas de morte parecem prevalecer, mas a vida de Deus interrompe o desespero através de experiências concretas de fraternidade e solidariedade., afirmou Papa Leão XIV.

Segundo o Papa, Maria é a união de graça e liberdade que nos ensina a sermos confiantes e corajosos na vida dos demais. Mesmo que possa parecer imprudente “ir por uma região montanhosa”, não precisamos temer escolher a vida.

“Quantas vozes estão sempre lá a sussurrar-nos: ‘Quem te obriga a fazer isso? Pensa nos teus interesses’. São vozes de morte. Em contrapartida, nós somos discípulos de Cristo. Como indivíduos e como Igreja, já não vivemos para nós mesmos.”, concluiu o Papa.

Assista à Reflexão da Semana com o Pe.Thiago Costa, C.Ss.R.:

O dogma da Assunção

O dogma da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”.

“A imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. (Munificentissimus Deus)

Segundo Dom Rodolfo Luís Weber, Arcebispo de Passo Fundo (RS), em artigo no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a partir do relato da diferença entre a serpente e a nova Mulher em Gênesis, a Assunção de Maria é:

“Desfecho natural de sua vida voltada plenamente para Deus e para os outros, em contraposição radical a tudo aquilo que é pecado e diminuição da vida”.

Além disso, o bispo nos recorda que a Assunção está ligada aos outros três dogmas marianos: de Mãe de Deus, de Maria Virgem e da Imaculada Conceição.

Nesta Solenidade, a Virgem Maria, elevada ao céu, é para nós sinal de esperança. Somos peregrinos nesta terra e Ela é “primícia e imagem da Igreja chamada à glória”.

Leia + Indulgência Plenária: renove sua alma no Ano Santo

Fonte: CNBB | Vatican News

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