Que hoje estamos vivendo uma proliferação da secularização no mundo, não é um fato novo, ou seja, o homem tem abandonado as “velhas estruturas” e tem buscado viver em busca de novos sentidos para o que antes referíamos a Deus.
Num mundo secularizado, a questão da fé é colocada é cheque e a partir daí o ser humano diz acreditar apenas na ciência e na razão. O problema não é acreditar na ciência, mas ficar restrito apenas à esta forma de conhecimento. A fé moveu (e move) o ser humano desde os primórdios, quando o homem ainda não conseguia explicar os fenômenos naturais e os associava ao Sagrado e isso era a explicação cabível para o momento histórico. Até o século XVII / XVIII quando se inicia o processo de modernização da sociedade com a Revolução Francesa e outros eventos posteriores até chegar aos dias atuais.
A questão do sofrimento humano não passa despercebido diante do secularismo, pelo fato de que a busca de sentido para muitas coisas gera no homem o sofrimento.
Um sofrimento causado não pelo fato de que ter que buscar o sentido, mas pelo fato de que não se encontra uma resposta “plausível” para o sofrimento, pois ao secularizar-se e afastar-se da fé e do Sagrado, perde-se a dimensão mistérica do sofrimento e permanece apenas o sofrimento pelo sofrimento.
O ser humano é um ser racional, fato inegável, mas ao mesmo tempo é um ser espirituoso, que busca sempre estar em comunhão/contato com o Sagrado. Esta comunhão dá ao ser humano forças e “respostas” para o seu sofrimento diante do mundo.
A perca de sentido é como uma caixa cheia de lembranças, objetos, ferramentas, quanto mais avançamos no secularismo, mais esta caixa vai ficando vazia; aquilo que antes dava sentido para a vida, agora é algo “superado”; “supérfluo” e conforme vamos esvaziando esta caixa e retiramos a fé, aquele espaço vazio não é preenchido com as coisas passageiras (prazeres, respostas rápidas, etc.) e caímos no sofrimento.
A vida do ser humano não pode ser colocada de lado. Tudo o que criamos até hoje é uma base para a vida do ser humano hoje. O secularismo que busca afastar o ser humano deste baú acaba por colocá-lo numa estrada que ruma ao fracasso. Devemos pensar e refletir, aonde estou encontrando sentido? No que é basilar para minha vida ou naquilo que é passageiro e que logo se dissolverá na correnteza do secular?
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