Leia MaisSeis vezes em que o Papa 'cutuca' injustiças
Em meio a um momento tão desafiador para humanidade, fazer florescer o respeito e a compaixão pelo próximo se torna, muitas vezes, tarefa bem difícil. Diante disso, não é de agora que o Santo Padre se posiciona firmemente a respeito do terrorismo.
Abaixo, listamos cinco exemplos para você relembrar.
1. Em todas as religiões existem os fundamentalistas
Ao voltar da Cracóvia para Roma, após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2016, durante o voo, Francisco disse aos jornalistas: “Não é justo falar que o Islã é terrorista. Eu não gosto de falar de violência islâmica. Senão, teremos que falar também em violência católica. Na Itália, um mata a namorada, outro a sogra, são católicos batizados, são católicos violentos”.
2. Maledicência "é terrorismo"
O Papa Francisco também afirmou que "bisbilhotar e falar mal dos outros é como fazer terrorismo". O Sumo Pontífice pronunciou tal afirmação em 2017, num encontro com religiosos na Igreja de Santo Rosário, em Daca, no seu último dia de visita a Bangladesh no final daquele ano.
3. Loucura homicida
O Papa Francisco condenou também a “loucura homicida” do terrorismo, ao lamentar ataques na Somália, Afeganistão e Nova Iorque, em 2017. “Ao lamentar esses atos de violência, rezo pelos defuntos, pelos feridos e seus familiares”, disse, após a recitação da oração do Angelus na solenidade de Todos os Santos, dias após os ataques.
4. Retorno ao diálogo
Na celebração de Natal de 2015, Francisco, durante sua bênção de Natal, relembrou atos terroristas cometidos durante o ano e pediu esforço da comunidade internacional para acabar com a violência na Síria, Ucrânia, Líbia e África. “Precisamente ali onde o filho de Deus veio ao mundo, continuam as tensões e violências”, disse, em referência à Terra Santa, e pediu que “os israelenses e palestinos possam retornar o diálogo direto e alcançar um entendimento que permita aos dois povos conviver em harmonia”.
5. “O terrorismo se alimenta da pobreza”
“A experiência demonstra que a violência, os conflitos e o terrorismo se alimentam do medo, da desconfiança e do desespero que nascem da pobreza e da frustração”, afirmou o Pontífice, durante uma recepção oferecida pelo presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, em novembro de 2015.
Dirigindo-se a líderes políticos, empresariais e religiosos que o receberam em Nairóbi, Francisco também disse: “Eu os exorto, especialmente, a que se preocupem verdadeiramente com as necessidades dos pobres, as aspirações dos jovens e uma distribuição justa dos recursos naturais e humanos”, reclamou.
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