Santo Padre

Papa Francisco volta a pedir o fim das guerras: “Deus é paz e quer a paz”

Papa pediu para que todos pensem nas crianças, pois elas precisam de casas, parques e escolas, não de túmulos e covas.

Escrito por Redação A12

12 ABR 2024 - 16H23 (Atualizada em 12 ABR 2024 - 16H43)

Riccardo De Luca - Update / Shutterstock

Papa Francisco expressou mais uma vez sua tristeza diante da situação de guerra no Oriente Médio. Desta vez o santo padre enviou uma mensagem por ocasião do fim do Ramadã, mês sagrado do jejum islâmico, e fez um apelo pelo fim da guerra.

A mensagem foi enviada à rede de televisão Al Arabiya, onde o pontífice falou sobre a situação de conflito no Oriente Médio, de Israel a Gaza, da Síria ao Líbano. Francisco pediu paz às nações pelo fim do conflito na Palestina e em Israel.

“Estou angustiado com o conflito na Palestina e em Israel: cessem o fogo imediatamente na Faixa de Gaza, onde uma catástrofe humanitária está em andamento; que a ajuda chegue para a população palestina que está sofrendo tanto; que os reféns sequestrados em outubro sejam libertos! E penso na martirizada Síria, no Líbano, em todo o Oriente Médio: não deixemos que as chamas do rancor se alastrem, impulsionadas pelos ventos mortais da corrida armamentista! Não permitamos que a guerra se estenda! Detenhamos a inércia do mal!Leia MaisPapa Francisco visitará países asiáticos em setembroConfira a mensagem do Papa Francisco pelo Dia de Oração pelas Vocações

Ele refletiu que a esperança nasce somente “se soubermos reconhecer o direito de cada povo de existir e o direito de cada povo de ter um Estado”. E pediu: “que eles possam professar sua fé”.

O Papa pediu para que todos os cristãos superem a escuridão do ódio, envolvendo-se com a luz da vida.

Deus é paz e quer a paz. Quem acredita Nele não pode deixar de repudiar a guerra, que não resolve, mas aumenta o conflito. A guerra, não me canso de repetir, é sempre e somente uma derrota: é um caminho sem direção; não abre perspectivas, mas extingue a esperança.”

Pensando nas famílias, o Santo Padre fez um apelo aos governantes para interromperem a guerra. Pedindo para que cada um deles pensem nas crianças como se fossem seus filhos.

“Basta! — Eu também repito — para aqueles que têm a grave responsabilidade de governar as nações: basta, pare! Por favor, parem com o barulho das armas e pensem nas crianças, em todas as crianças, como se fossem seus próprios filhos. Vamos todos olhar para o futuro com os olhos das crianças. Elas não perguntam quem é o inimigo a ser destruído, mas quem são os amigos com quem brincar; elas precisam de casas, parques e escolas, não de túmulos e covas”!

Por fim, o Papa Francisco refletiu as possibilidades que temos de florescer em meio ao caos, oportunidade de recomeçar e principalmente de buscarmos a paz.

Os brotos de esperança só germinarão dos desertos do ódio se soubermos como crescer juntos, lado a lado; se soubermos como respeitar as crenças dos outros; se soubermos como reconhecer o direito de cada povo de existir e o direito de cada povo de ter um Estado; se soubermos como viver em paz sem demonizar ninguém”.

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