Depois de alguns meses como postulante, a formação de São Geraldo Majella com os Missionários Redentoristas começou para valer. No Natal de 1749, recebeu o hábito redentorista e iniciou a primeira parte de seu noviciado.
Geraldo estava feliz e realmente convicto de que Deus o estava chamando para passar o resto de sua vida junto com a Congregação do Santíssimo Redentor, e assim aconteceu.
Finalmente, no dia 16 de julho de 1752, na solenidade do Santíssimo Redentor, ele fez os quatro votos na congregação, que consistiam em: pobreza, castidade, obediência e também o voto de perseverança, para permanecer por toda a vida ao lado dos redentoristas.
.:: O que são os Votos Perpétuos? ::.
São Geraldo foi um homem de oração; em seu tempo livre, ele passava diante do Santíssimo em profundo recolhimento. Majella cultivava também a devoção à Paixão de Jesus. Para o santo, a “Paixão de Cristo foi a expressão suprema do amor de Deus pela humanidade.” (MCCONVERY, 2023, p. 45).
Majella foi um homem extremamente obediente a Deus e totalmente dado aos pobres mais abandonados. Ele era de uma sensibilidade surpreendente. Geraldo tinha uma maneira instintiva de perceber o que se passava no coração das pessoas.
Ele não foi um pregador de púlpito. Sua missão redentorista acontecia no portão do convento redentorista e nas vielas e recantos de Deliceto junto às crianças, mulheres e homens empobrecidos.
A missionariedade de Geraldo estava totalmente voltada para os outros. Sua preocupação era deixar sempre o melhor para os mais necessitados.
Antigamente, os irmãos redentoristas exerciam a sua missão apenas como colaboradores nos serviços domésticos: cozinha, portaria, alfaiataria, sacristia, horta.
Entretanto, o santo irmão redentorista, além de fazer todos os trabalhos domésticos no convento redentorista de Deliceto, começou a se destacar como evangelizador dos pobres e conselheiro admirável.
Sua missionariedade exercida sempre na simplicidade de seu coração, revelava a imensidão de seu amor a Deus e aos pobres mais abandonados.
A missão de Majella entre os pobres contribuía com seu crescimento espiritual. Assim sendo, com humildade e perseverança, Geraldo ia vencendo todas as dificuldades.
A mística de São Geraldo vinha do silêncio, na oração, no trabalho e na comunhão com Deus. Fazer a vontade de Deus em tudo, esta era sua máxima. Tanto que em seu pobre quarto havia a seguinte frase: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Ele quer e até quando Ele quiser.”
Toda sua ação missionária foi um testemunho de fé, oração e serviço. Geraldo foi e continua sendo reconhecido como o missionário dos pobres e amigo dos humildes. Ele acompanhava os missionários redentoristas em uma ou outra missão.
Com amor, humildade e ternura, Majella “pregava” que nunca devemos desistir diante das dificuldades. Em sua missão redentorista, o santo dava conselhos para os leigos e para as religiosas.
Certa vez, o bispo, Dom Vito Moio, disse: “Vale mais uma palavrinha do irmão Geraldo do que toda uma quaresma dos padres da sua congregação”. A pauta missionária de Geraldo era elaborada à luz da oração que ele fazia diariamente diante do Sacrário.
Geraldo Majella, diante do Sacrário, sentia Jesus dizendo para ele: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em plenitude.” (Jo 10,10).
As palavras de Jesus sempre aqueciam o coração do irmão redentorista e o faziam desdobrar no cuidado para com os pobres e os doentes. Eram eles que precisavam da ajuda de Deus.
Totalmente abandonado em Jesus, seu grande Amigo, Geraldo dedicava seu tempo instruindo e animando os pobres para que vivessem na graça de Deus.
São Geraldo é para todos nós o Santo Irmão que traz consigo a luz de Cristo. Geraldo aprendeu a ser missionário redentorista no coração de Jesus e nos braços de Maria, nossa divina Mãe.
Por isso, ele é “o pai dos pobres, o amigo dos trabalhadores, o anjo das crianças, o médico dos doentes, a consolação para os aflitos e amparo aos mais necessitados”.
Desejo que o nosso querido e tão amado Irmão, São Geraldo Majella, interceda a Deus por todos os missionários e missionárias e abençoe a nossa Igreja.
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