Foi na madrugada do dia 6 de abril de 1726, na pequena cidade italiana de Muro Lucano, que nasceu São Geraldo Majella. Os pais de Geraldo, senhor Domingos e Dona Benedita, estavam apreensivos.
Geraldo era um bebê doente. Nesse período, a taxa de mortalidade infantil, logo após o parto, era bastante alta. Os pais do bebê Geraldo não queriam perder o filhinho que tinha acabado de nascer.
O tempo foi passando e Geraldo foi com ele crescendo, brincando como Menino Jesus, sob o olhar e o sorriso da Santíssima Virgem Maria. A carreira escolar de Geraldo foi precocemente interrompida pela morte de seu pai.
Diante deste terrível acontecimento, Dona Benedita tirou o menino Geraldo da escola e procurou um emprego para ele. Ela decidiu que seu filho seria aprendiz de alfaiate. Geraldo tinha uns 12 anos de idade quando aprendeu o ofício de alfaiate.
São Geraldo ingressou como aprendiz na alfaiataria da cidade, onde era maltratado pelo dono do estabelecimento. Graças às suas habilidades e bondade, conseguiu abrir sua própria alfaiataria, e seu negócio prosperou.
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Geraldo tinha 14 anos de idade quando fez sua Crisma, no dia 5 de junho de 1740, na Igreja Nossa Senhora do Monte Carmelo.
Ele começou a pensar em sua verdadeira vocação quando ainda era jovem: entrou em uma comunidade religiosa. Sua primeira — e desastrosa — experiência vocacional foi com os capuchinhos.
Quando o padre Boaventura viu aquele menino magro foi logo dizendo: “Não, filho, esse não é o plano de Deus para você” (MCCONVERY, 2023, p. 20). De volta para Muro Lucano, Geraldo exerceu sua função e alfaiate.
Como alfaiate ele foi um homem justo, honesto e caridoso ao extremo. Ele estava feliz em poder ajudar sua família a superar os momentos difíceis impostos pela extrema pobreza.
Um dia, Geraldo estava trabalhando silenciosamente em sua alfaiataria quando o Irmão Onofrio, membro de uma comunidade religiosa: a Congregação do Santíssimo Salvador, posteriormente (1749) chamada do Santíssimo Redentor, apareceu arrecadando fundos para restaurar um antigo monastério em Caposele.
São Geraldo, quando soube dos Missionários Redentoristas, ficou maravilhado. Onofrio, vendo a fragilidade de Geraldo, disse: “Nossa vida redentorista é difícil! Somos pobres e dormimos em colchões de palha! Você não seria forte o suficiente para nós!” (MCCONVERY, 2023, p. 24).
O Santo Redentorista não perdeu tempo e fez várias perguntas sobre a regra de vida da Congregação Redentorista. Depois de muito conversar pediu ao padre Garzilli para entrar. A resposta, lamentavelmente, foi a mesma que ouvira no passado, quando tentou entrar para o convento dos Capuchinhos: “Não há lugar para um jovem frágil como você entre os Redentoristas.” (MCCONVERY, 2023, p. 24).
Geraldo não desistiu. Mesmo diante do não, ele continuou nutrindo seu desejo de entrar na Congregação Redentorista.
No domingo, logo após a Páscoa de 1749, os Redentoristas chegaram a Muro Lucano para pregarem as Santas Missões Populares. Após cada pregação, Geraldo ficava maravilhado com os Redentoristas: “Os homens apaixonados pela Cruz de Cristo e ansiosos pela salvação dos perdidos”.
Dona Benedita ficou preocupada ao ver o comportamento de Geraldo. Imediatamente, ela foi ao encontro do superior da Missão, padre Paulo Cáfaro, e expôs-lhe o quanto precisava de Geraldo em casa. Padre Cáfaro a tranquilizou dizendo: “Não se preocupe. Os Redentoristas não irão levar Geraldo para o convento redentorista sob quaisquer disposições.” (MCCONVERY, 2023, p. 24).
No entanto, o inesperado aconteceu. Quando ela abriu a porta do quarto, algum tempo depois, Geraldo tinha fugido daquele cárcere doméstico, usando como corda seu próprio lençol. Sobre a mesa havia um pequeno bilhete com os seguintes dizeres: “Não venha me procurar. Vou para me tornar santo.” (MCCONVERY, 2023, p. 25).
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Dado o exposto, padre Cáfaro, a contragosto escreveu um bilhete para o Reitor de Deliceto com os seguintes dizeres: “Estou enviando a você um irmão inútil para o tralho” (MCCONVERY, 2023, p. 25).
Provavelmente esta foi a recomendação mais fria que ele deu a um candidato à vida religiosa. Finalmente, Geraldo foi recebido na comunidade redentorista de Deliceto, no dia 17 de maio de 1749. Ali viveu três anos de experiência e, no dia 16 de julho de 1752, fez os votos como religioso redentorista.
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Fonte: Pe. Vinícius Ponciano, C.Ss.R.
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