Na manhã desta quinta-feira (12), às 9h, foi celebrada a Santa Missa no Altar Central do Santuário Nacional, na intenção das crianças e dos adolescentes. O momento teve o intuito de chamar a atenção dos órgãos públicos e da sociedade para a união no trabalho de conscientização sobre os malefícios do trabalho infantil.
A celebração foi comentada pelo Padre Jorge Américo, C.Ss.R., prefeito de Igreja do Santuário Nacional e presidida pelo Padre Eduardo Catalfo, C.Ss.R., reitor do Santuário Nacional.
Além disso, contou com a presença do Dr. João Batista Martins César, presidente do Comitê de Erradicação do Trabalho Infantil e do Dr. Adhemar Prisco da Cunha Neto, juiz do trabalho de toda a região do Vale do Paraíba.
Durante a Missa, foi lida a “Carta de Aparecida contra o trabalho infantil”, alertando sobre a dimensão do problema no Brasil. Este é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) adotados pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, e que ainda não obteve sucesso.
>> Leia aqui a carta pela Erradicação do Trabalho Infantil na íntegra
A coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TST, Kátia Magalhães Arruda, afirmou que "é de extrema importância a participação da Igreja na conscientização ao combate ao trabalho infantil."
Ela ressaltou o papel individual de cada cidadão e citou a campanha e a parceria com o Santuário, "Toda Criança é Nossa Criança. Diga Não ao Trabalho Infantil."
Na homilia, padre Eduardo Catalfo, C.Ss.R., recordou que o dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, é também dia das crianças, ressaltando o compromisso do Santuário com a causa.
Na sequência, afirmou que já há alguns anos o Santuário estabelece essa parceria com o Comitê de Erradicação do Trabalho Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região, de Campinas (SP). Em seguida, foi lida a Carta de Aparecida.
Em sua reflexão acerca das leituras do dia, o reitor do Santuário destacou que a verdadeira liberdade se encontra na força do Espírito Santo e, ao citar o apóstolo Paulo, reforçou que essa liberdade é alcançada plenamente a partir de Jesus morto e ressuscitado.
“'Nós não pregamos a nós mesmos, mas pregamos a Cristo, o Senhor'. Na teologia de Paulo, a morte e ressurreição de Cristo ocupa um lugar decisivo, certeza de um Deus que nos ama e é capaz de oferecer a própria vida em favor de todos.” Padre Eduardo Catalfo, C.Ss.R.
O Padre ainda afirmou, sobre o Evangelho, que se nós queremos participar do reino de Deus e da justiça, o nosso jeito de viver precisa considerar a misericórdia e as necessidades das pessoas.
Jesus diz que não basta simplesmente cumprir a lei mosaica, é preciso olhar para o outro como um irmão, nunca como um adversário. “Essas relações interpessoais nunca devem ser marcadas pela ira, pela cólera, isso significa sempre o desprezo, a desconsideração com o outro”, afirmou.
Ao final da homilia, o reitor disse que, na origem do cristianismo, a Igreja sempre foi plural, mas nunca perdeu a unidade. Essa unidade precisa ser construída através da tolerância, do bom senso, do acolhimento, de olhar o outro como um verdadeiro irmão e nunca como um inimigo.
Que Nossa Senhora nos inspire, em união, o bom propósito de erradicar o trabalho infantil no mundo e no Brasil.
A Igreja Católica acompanha passo a passo o crescimento da sociedade, ajudando-a a enfrentar os difíceis desafios que nasceram das constantes e profundas transformações.
À luz do Evangelho, ela não pode deixar de iluminar as consciências, quando um indefeso ou vulnerável passa por situações que afetem sua dignidade como pessoa humana.
Uma criança e/ou um adolescente, que são colocados, antes da hora e de forma inadequada, no mundo do trabalho, ficam prejudicados em seu crescimento e desenvolvimento.
Sua dignidade como pessoa, direito inalienável, é afetada. E, se a dignidade da pessoa humana é afetada, é necessário denunciar e apontar caminhos para a solução do problema.
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Veja a Santa Missa na íntegra:
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