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Dom Orlando pede para agirmos como Tomé "convertido"

No Domingo da Misericórdia, arcebispo de Aparecida pede paciência e misericórdia aos incrédulos

Escrito por Beatriz Nery

07 ABR 2024 - 08H22 (Atualizada em 26 ABR 2024 - 09H53)

Youtube Santuário Nacional

O Santuário Nacional acolheu os devotos no 2º Domingo da Páscoa, dedicado a Festa da Misericórdia. Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, saudou a todos com a alegria do “Ressuscitado Misericordioso”.

Leia MaisEntenda o significado da Festa da MisericórdiaVocê sabe quem foi Santa Faustina, apóstola da Misericórdia?O que dizem os Papas sobre a misericórdia? Em sua homilia, reforçou que as três leituras do dia falavam de presentes de Páscoa que Jesus nos dá.

Na Primeira Leitura (At 4, 32–35), o grande presente, a Igreja do Ressuscitado.

Na Segunda Leitura (1Jo 5, 1-6), a água e o sangue como presentes dos sacramentos do Batismo e da Eucaristia.

O Evangelho (Jo 20, 19–21) reserva mais de um presente: o Domingo como primeiro dia da semana, para ser vivido em nome do Ressuscitado; o Espírito Santo que conduz a Igreja e a história, o Sacramento da Penitência e o papel do cristão como missionário.

O último presente citado por Dom Orlando, mas não menos importante, é o da paciência com os incrédulos diante da atitude de Tomé.

“Mas por que Tomé foi incrédulo? Por dois motivos: saiu da comunidade, não estava presente na primeira aparição. É perigoso a gente se afastar das comunidades que pertencemos: paroquial, diocesana, religiosas e presbiterais. Afastou-se da igreja, diminui ou perde fé, ou entra numa crise de fé como foi Tomé. Segundo, Tomé não acreditou no testemunho de seus colegas, eles disseram “Jesus ressuscitou, esteve aqui, mostrou suas chagas,” e ele não acreditou. Vamos pedir a graça do Tomé ‘convertido’. Tocou nas chagas gloriosas, mas o grande ferido era ele mesmo, com feridas grandes e dolorosas da incredulidade”.

O arcebispo de Aparecida lembrou aos presentes na missa das 8h que receber um abraço do pai misericordioso é muito bom, mas retribuir esse abraço de perdão aos irmãos não é fácil, principalmente aos excluídos.

A misericórdia nos leva ao hospital como presença de misericórdia. A misericórdia nos leva as prisões, eu estou no preso. A misericórdia nos leva as periferias, porque lá estão os mais sofredores. A misericórdia nos leva as pastorais, um gesto misericordioso porque quer o bem das pessoas e da Igreja, as obras de misericórdia são o caminho do céu”.

E concluiu reforçando que a misericórdia é a resposta para a reconciliação:

Os inimigos se abraçam quando há misericórdia, os pobres são saciados quando há misericórdia, os pecadores são redimidos onde há misericórdia”.


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