Com o hino a Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, a Santa Missa das 9h, no Altar Central do Santuário Nacional, celebrou a memória da primeira santa do Brasil.
Amabile Lucia Visinteiner, embora nascida na Itália, viveu quase toda a sua vida dedicando-se no serviço aos mais pobres no Brasil, país para onde emigrou com sua família, quando tinha apenas dez anos de idade. É de Santa Paulina também o crédito da fundação do Lar Nossa Senhora Aparecida, localizado aqui ao lado da Basílica.
Atualmente, o Lar acolhe mais de 40 mulheres, assistidas por igual número de servidoras dedicadas, muitas delas religiosas da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, também fundada pela santa ítalo-brasileira no início do Século XX.
Na homilia da Missa, presidida pelo Pe. Luiz Carlos, C.Ss.R., o missionário redentorista ressaltou a importância e a atualidade do testemunho deixado por Santa Paulina:
“Jesus mandou os discípulos para ser luz para ajudar o povo alcançar o caminho do Reino. Assim também foi o caminho e a missão de Santa Paulina, que em seus 76 anos de vida, passou muita dificuldade, mas se manteve humilde, simples, fazendo aquilo que melhor sabia fazer: laços de humanidade, laços de amor. Santa Paulina foi exemplo de solicitude e caridade, de fazer aquilo de Deus pede: cuidar dos doentes. E, por que não dizer, ressuscitar os mortos, já que hoje se morre de tantas formas diferentes, espiritualmente”.
O padre também destacou que onde há necessidade da ação caritativa, não importa sua origem: “Não é só porque fazemos parte da Igreja. É porque se faz necessário. E onde há gestos de amor para com aqueles que precisam, Deus se faz presente. Deus não olha o carimbo, olha o coração”.
Ele lembrou ainda que Santa Paulina sofreu humilhações, foi obrigada a executar trabalhos forçados, mas nunca deixou de doar-se aos pobres e doentes que a ela recorriam. "Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários!", dizia Santa Paulina.
Por fim, fez um convite a quem se sente chamado à vida religiosa: “Tenho certeza que vale a pena. A vida religiosa traz vitalidade ao coração! Vejam o exemplo das Irmãzinhas da Imaculada Conceição que estão hoje aqui conosco!”, brincou.
“A força de Deus está presente no trabalho delas. A força do amor, a força do trabalho, isso é vitalidade. Venham também outras participar e colaborar com essa missão de ajudar os necessitados até o final de sua vida! Isso merece todo o respeito”, concluiu.
Em outro momento da celebração, Irmã Custódia cantou a bênção e o testamento de Santa Paulina, que expressam claramente aquilo que mais importava a ela: a caridade.
Leia a letra abaixo:
Bênção e Testamento de Santa Paulina
Sejam bem humildes!
É o Senhor quem faz tudo!
Somos simples instrumentos.
Confio em Sua Providência.
Que haja entre vocês amor à caridade.
Aos doentes, aos idosos,
Sejam sempre caridosas
E nunca, jamais desanimem.
Embora venham ventos contrários,
Sejam firmes e olhem em frente.
E, terminada minha missão,
Dou a todos, de coração,
A minha bênção...
A minha bênção...
A minha bênção!
Assista a missa na íntegra:
Santuário de Santa Paulina: conectado pela fé à Mãe Aparecida
Além do legado de serviço aos mais necessitados, através do trabalho desenvolvido no Lar Nossa Senhora Aparecida, a passagem de Santa Paulina por Aparecida também construiu um legado de unidade pela devoção.
O reitor do Santuário Santa Paulina, em Nova Trento (SC), Pe. Napoleão, scj, fez questão de salientar isso numa mensagem enviada aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião da festa de Santa Paulina, celebrada neste dia 9 de julho.
Confira a mensagem:
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