Jornada Bíblica: A renovação da Aliança

O livro do Êxodo 34, 10-28 descreve a renovação da Aliança que é feita por causa do incidente do bezerro de ouro (Ex 32). A narrativa trata especialmente do culto inadequado (v. 10-17), juntamente com um ensaio dos festivais e regras de Israel exigidos para o culto (v. 18-26). Por fim, há uma conclusão com os v. 27-29.

Vale ressaltar que algumas obrigações são mais rigorosas do que antes.  Além de proibir alianças com outros grupos de pessoas, o Senhor proíbe se casar com eles (23, 23-33;34, 16). Apesar de algumas dessas diferenças contextualizadas, muitos dos mandamentos são repetidos de Ex 23-24.

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O Senhor, agora, concretizou o Seu perdão com uma reafirmação e renovação da aliança. A maior parte do que Ele diz é bastante semelhante às regras diversas e às condições e vantagens da aliança, registradas no capítulo 23.

Tudo o que Ele diz em Ex 34, 10-28 encontra-se nos Dez Mandamentos (Ex 20, 1-21) ou no Código da Aliança (Ex 20, 22-23). Portanto, a perícope aqui estudada, ou seja, o trecho da Palavra que estamos estudando, consiste numa reafirmação da aliança que foi quebrada, resumindo os ponto que precisam especialmente de ênfase após a queda de Israel na idolatria.

Primeiro, há uma reafirmação das promessas da aliança, observando, antes de tudo, que Ele fará maravilhas diante de Israel, como nunca havia sido feito na terra.  Essas maravilhas foram identificadas como a expulsão das nações cananeias diante deles (23, 20-33), especialmente (23, 22b-23.27-31).

Doze ordens são dadas agora:

1ª - Nenhum tratado deve ser feito com as nações dos cananeus, v.12 (23-23-33).

2ª - Os altares cananeus, os pilares sagrados, devem ser totalmente destruídos, v.13 (23,24). Os versículos 14-16 explicam os perigos inerentes às coisas proibidas. nesses dois mandamento; o v.14, praticamente , reproduz o Primeiro Mandamento e parte do Segundo (Ex 20, 3.5) e os v.15-16 explicam como a amizade com os pagãos cananeus poderia facilmente levar à idolatria.

3ª - Nenhuma imagem fundida deveria ser feira, v.17 (20,23).

4ª  - A festa dos pães ázimos deve ser realizada, v.18.  (Está é uma reprodução quase exata de 23,15).

5ª - Os primogênitos devem ser sacrificados ou redimidos, v19-20 (22,29b-30).

6ª - O sábado deve ser observado, com nova ênfase em sua observação: mesmo nas estações mais movimentadas do ano-lavoura e colheita, v.21 (quarto mandamento 20, 8-11 e 23,12).

7ª - A Festa de Pentecostes ou Semanas deve ser observada, v.22a (23,16a).

8ª - Nas três grandes festas, todos os homens devem comparecer perante o Senhor, v. 23 (23, 14.17).  O versículo 24 é uma garantia marcante de que, se fossem obedientes a esse respeito, o Senhor protegeria suas terras enquanto estivessem fora de casa.

9ª - Nas três grandes festas, todos os homens devem comparecer perante o Senhor, v.23 (23,14-17).  O versículo 24 é uma garantia marcante de que, se fossem obedientes a esse respeito,m o Senhor protegeria suas terras enquanto estivessem fora de casa.

10ª - Nenhum fermento deveria ser usado em sacrifício, nem nenhum dos sacrifícios de Páscoa devia restar até a manhã seguinte, v.25 (23,18).

11ª - As primícias de todos os produtos deveriam ser oferecidas na casa do Senhor, v.26a (23,19a).

12ª - Nenhuma cria de animal deveria ser fervida no leite de sua mãe, v.26b (23,19b).  Todo esse texto mostra que Deus é misericordioso e sempre quer renovar Sua aliança com o povo.

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