Leia MaisVeja a mensagem de Natal do presidente da CNBBO Natal se aproxima e isso indica que a Novena de Natal do Santuário Nacional chega ao fim.
Os devotos da Mãe Aparecida se preparam por nove dias para o nascimento do Salvador na Basílica Histórica de Aparecida (SP).
Nesta sexta-feira (22), às 19h, animados pelo Ir. Allan Zucheratto, C.Ss.R, os devotos encheram novamente a Basílica Histórica para concluírem a preparação para a celebração do Natal do Menino Jesus.
O presidente da celebração, Pe. Eduardo Catalfo, C.Ss.R, reitor do Santuário, refletiu o tema “Eis o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou sua casa”.
Pe. Catalfo saudou os presentes falando sobre a alegria de poder finalizar a Novena de Natal na companhia de São José.
Após a leitura do Evangelho da noite (Mt 1, 18-25), o Missionário Redentorista fez a reflexão sobre o esposo da Virgem Maria:
“Nós estamos acostumados a imaginar José como um grande patriarca, um homem venerável, um grande homem. E ele o é, mas é preciso olhar para José como um jovem. Na época do nascimento de Jesus em Nazaré, na Galileia, os jovens se casavam aos 14, 15 anos. José era um menino, um adolescente quando assumiu essa bonita missão”, disse o Redentorista.
E continuou:
“Sempre quando eu leio esse Evangelho me vem à mente que José jamais faria isso se não amasse a Deus, mas além de amar a Deus, José tinha um grande amor por Maria. Ninguém duvida disso... E numa metáfora bonita o Evangelho de Mateus chama esse episódio de “Sonho de José”.
Em sonho, José, que é um adolescente, também diz o seu sim generoso e decidido a Deus. Ao acolher o menino e sua mãe, José aceita fazer seus os sonhos de Deus. É a beleza do coração juvenil, é a beleza do coração humano que se abre para Deus mesmo apesar das dúvidas. E quantas dúvidas perturbavam o coração e a inteligência daquele rapaz. Muitas dúvidas, porque também para ele aquilo que acontecia com Maria era o inefável, era inimaginável, mas ele foi suficientemente maduro, apesar da sua pouca idade, para compreender que ele estava diante de uma grande experiência de Deus”, refletiu Pe. Catalfo.
O reitor do Santuário Nacional finalizou sua palavra destacando a importância das lições de pai passadas de José para Jesus:
“No último Dia da Novena, somos convidados a olhar para esse homem, para esse pai chamado José. Certamente foi com ele que Jesus aprendeu muitas lições, lições de vida. Os Evangelhos nos lembram que, ainda durante sua vida pública, Jesus era conhecido como o filho do carpinteiro. É a beleza de uma família, de uma família que se abre para essa grande experiência. Experiência de Deus, experiência de fé”, destacou Pe. Catalfo.
8ª noite da Novena de Natal é um chamado para a simplicidade
A Basílica Histórica da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP), recebeu a 8ª noite da Novena de Natal na última quinta-feira (21). O tema proposto para reflexão foi: "Tudo por Jesus e nada para nós".
O povo de Deus reunido em Aparecida e que acompanha a novena pela Rede Aparecida de Comunicação pediu a intercessão de Santa Paulina, primeira santa brasileira.
Seu amor e cuidado pelos pobres e doentes nos levam a compreender profundamente o mistério da encarnação de Cristo, pois Nele está toda a santidade e todo o amor, que nos salvam e nos santificam. Um dos pensamentos da Madre está em sintonia com o que vivemos neste período natalino. "Sede bem humildes, é Nosso Senhor quem faz tudo, nós somos seus simples instrumentos".
Na penúltima noite de oração, mais uma vez quem presidiu a celebração foi o Pe. Eduardo Catalfo, C.Ss.R., reitor do Santuário Nacional, que refletiu sobre o tema a partir da Carta de São Paulo aos Filipenses (Fl 2, 5-11).
"Este hino começa com um convite: 'Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus!' Nossos sentimentos precisam ser iguais aos de Cristo Jesus, que nos amou, e que fez tudo o que fez por causa de um grande Amor.
Ele assumiu nossa condição humana, em nenhuma outra religião Deus se fez homem, assume pra valer nossas características, nossos sonhos e ideais, é só Jesus! Teólogos dizem que Jesus é tão humano que só poderia ser divino, só Deus para ser homem de verdade! Essa é nossa alegria! O Natal não é um faz de conta! Jesus é igual a nós em tudo, se fez homem para nos salvar!
Os devotos, que encheram a Basílica, acompanharam o Pe. Eduardo Catalfo, C.Ss.R. em mais uma noite de reflexão e de preparação para o Natal.
Padre Catalfo afirmou que Jesus se apresenta como o bom pastor, o pastor verdadeiro.
“O pastoreio é próprio do chefe, do Rei, do Messias. O profeta Ezequiel chega a dizer que Deus vai afastar os maus pastores e Ele próprio vai assumir o pastoreio do rebanho. É a mensagem bonita da ternura e do amor de Deus que nos chama e nos conhece pelo nome”.
O reitor explicou que Nosso Senhor é, principalmente, a porta das ovelhas e nas Sagradas Escrituras isso significa ser o caminho, a oportunidade e a ocasião de salvação.
“Jesus diz ‘Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância' (Jo 10,10). A vida que Deus quer para nós não é uma vida qualquer, mas uma vida abundante, alegre... de entusiasmo e quando nos aproximamos do Natal do Senhor somos especialmente convidados a abrir para Deus o nosso coração e passar por essa por porta – por Ele.”
6ª noite de Novena de Natal: “É preciso acreditar: nada é impossível aos olhos de Deus”
Na sexta noite da Novena, 19 de dezembro, os devotos foram convidados a contemplar o presépio na companhia de Santa Dulce dos Pobres, que nos ensina a contemplar o presépio na vida dos necessitados, nos ensina a importância de fazer a caridade e compreender o trabalho em favor dos necessitados como missão escolhida por Deus.
“Santa Dulce dos Pobres, uma santa brasileira, uma santa desse chão, uma santa que fez a diferença porque soube acolher o irmão, uma santa de Deus que colocou toda a sua disposição, toda sua vida para servir”
Pe. Mauro refletiu que as reflexões da Novena são como testamentos de Jesus, são exemplos a seus discípulos que somos nós. E a partir do exemplo de Santa Dulce, devemos olhar, ajudar e fazer caridade.
“É preciso cuidar, é preciso ter cuidado! Cuidado com a vida, cuidado com o irmão, cuidado com a irmã. O serviço se coloca na disposição do cuidar, é preciso cuidar. E santa Dulce dos pobres vem nos dar um exemplo bonito, ela fez uma profunda experiência com Deus e quis traduzir essa experiência no seguimento a Jesus dando continuidade na obra de Jesus, por isso ela cuidou daqueles que ninguém queria cuidar”.
5ª noite de Novena de Natal: “No menino de Belém, Deus nos atrai para o amor”
“Para Afonso, ao olhar o Menino Jesus no presépio, ali se verifica, se absolve o mistério do amor. O grande amor de Deus pela humanidade que envia o seu próprio Filho para mostrar a nós que esse amor precisa se tornar prática concreta.
Nada de amor de poesia, de amor platônico ou só no discurso, o amor se manifesta nos atos concretos. Jesus trabalhou essa questão em toda a sua vida pública. Esse amor essencial, na prática concreta, quando Ele se encontrava com as pessoas, com os pobres, os sem esperança, os desanimados e os abandonados…”, afirmou.
4ª noite de Novena de Natal: “Como Deus quer ser conhecido? Ele se revelou no amor”.
No 4º dia da Novena de Natal, na última sexta-feira (15), Pe. Queimado falou que o grande objetivo do peregrino que acompanha a Novena e daqueles que vêm à Aparecida é voltar para casa transformados após sentir o amor de Deus e da Mãe Aparecida.
“A maior intenção de vir aqui em Aparecida é a de sentir o amor Deus e o amor da Mãe que depois nos envia para transbordá-lo para onde formos”, disse o Missionário Redentorista aos presentes na Basílica Histórica e também para quem acompanhou a reflexão pela Rede Aparecida de Comunicação.
3ª noite da Novena de Natal: “A humildade nos faz livres”
Nesta quinta-feira (14), oramos a terceira noite da Novena de Natal do Santuário Nacional, realizada na Basílica Histórica. Refletimos que assim, como o céu estrelado, a imensidão da bondade divina nos faz compreender quão bela é a pobreza, que nos faz ricos, e sendo humildes nos tornamos livres.
Em mais uma noite oracional, nesta vez na companhia de Santo Antônio de Pádua, Padre José Luis Queimado, C.Ss.R. refletiu a respeito da intimidade que devemos ter com Deus encarnado, que nos amou primeiro, e quer sempre transformar nossas vidas e também nos tornar discípulos.
“Vamos pedir a Deus sabedoria para falar bem do Evangelho! Sim, como Santo Antônio, precisamos ter a esperteza para falar das coisas de Deus. Para a gente falar de muitos assuntos a gente sabe tudo, mas se for da Igreja e do Evangelho, ficamos tão acanhados! Precisamos pedir ao Espírito Santo sabedoria para compreender tanto amor que jorra do coração da Trindade!”
O missionário redentorista também orienta sobre o tema proposta para o terceiro dia da Novena, sobre a humildade e pobreza de coração, imitando as atitudes de Cristo.
“Jesus se faz fraco e pequeno naquela manjedoura, ali onde os animais comem, ou seja, na pobreza máxima! Ele nos ensina a ter esperança para ter uma vida em abundância. E também a humildade que nos faz livres! Muitas vezes a ganância e poder destroem minha família, destroem as bênçãos que vem do Céu. Fico tão apegado às coisas da terra que não tenho tempo para ouvir a voz do Senhor e viver o sonho que Ele tem para cada um de nós! Saímos do pó e nos tornarmos para o sonho de Deus se realizar, para que sejamos imagem e semelhança do Criador!”
A Novena de Natal, nesta quarta-feira (13), convidou os devotos que assistiram, na Basílica Histórica de Aparecida, esta segunda noite de reflexões, a viver o céu aqui na terra por meio do amor.
Neste dia, na companhia de Santa Teresinha do Menino Jesus, o missionário redentorista Pe. José Luis Queimado, C.Ss.R. recordou que a santa foi considerada por todos os papas do século XX exemplo e modelo de santidade e espiritualidade, e soube também entender o mistério da Encarnação em sua vida e nos convida a vivenciar bem este tempo do Santo Natal.
“Ela que se entregou totalmente a Deus e numa vida tão breve, tão curtinha, soube assumir de verdade esse amor que vinha do céu, soube receber com muito carinho, com abertura gigantesca de coração, todo o amor que Deus derramava sobre ela.”
Pe. Queimado também fez memória à família de Santa Teresinha, igualmente dedicada a Deus, que valorizava e respeitava a fé em Deus.
Ao partilhar que as cinco filhas de São Luís Martin e Santa Zélia Guérin se tornaram irmãs religiosas, reforçou que isso sim é viver no amor, viver a vida de Deus.
“Que possamos hoje pedir, contemplando o Presépio, que nossa família seja restaurada, que viva no amor, e que o amor produza frutos em casa”.
A noite inaugural da Novena de Natal, na noite desta terça-feira (12), na Basílica Histórica de Aparecida, foi marcada por uma celebração repleta de simbolismo e reflexões profundas sobre o significado do Presépio, conforme iniciado por São Francisco de Assis há oito séculos.
A celebração deste primeiro dia da Novena de Natal reuniu fiéis e devotos para honrar a tradição estabelecida pelo santo na cidade de Greccio, na Itália.
O animador, Irmão Orlando Augusto, C.Ss.R., iniciou lembrando como São Francisco desejou trazer à vida o mistério da encarnação de Cristo diante dos olhos das pessoas. A escolha de uma gruta simples, onde montou o primeiro presépio do mundo, tornou-se o ponto inicial dessa tradição, enfatizando a simplicidade do nascimento de Cristo.
O presidente da celebração, o missionário redentorista Pe. José Luis Queimado, C.Ss.R., invocou a força da fé em Cristo para iniciar a celebração, ressaltando a esperança e a busca pela paz.
As reflexões durante a primeira noite da novena destacaram a compreensão de São Francisco sobre o mistério redentor do amor, ressaltando a ternura e gratidão presentes na criação do presépio.
Pe. Queimado, em sua homilia, revelou a importância de encontrar em nossos corações o lugar onde Jesus deseja nascer e residir. “Todos os santos, ao olharem para o presépio, perceberam um amor imenso, imerecido. Nós não merecíamos um tamanho amor, mas Ele se faz por nós, Ele se faz oblação e doação”, disse.
A seguir, perguntou: “Quem montou um presépio lá em casa? Alguém montou? Já levanta a mão, eu quero ver bastante gente. Se você der uma paradinha depois da novena, medite. Tudo ali é um convite à oração. Francisco de Assis inspira o dia de hoje, o primeiro dia da novena. Ele, então, foi responsável por montar o primeiro presépio, como ouvimos na introdução, em 1223. Por isso, estamos comemorando 800 anos da primeira montagem do presépio”, explicou.
O redentorista explicou que São Francisco quis utilizar de uma didática diferente para explicar o mistério da Encarnação de Jesus para os pobres e iletrados, que não tinham condições, não sabiam ler, para que eles também absorvessem a beleza do Evangelho, a beleza desse amor de Deus por nós.
“Olha que bonito! Esquecido por todos, pelos grandes, o Rei queria destruí-lo. É porque era uma esperança para os pequenos! Então o Rei queria tirar essa esperança dos pobres”, lembrou.
Por fim, Pe. Queimado lembrou a importância da Sagrada Família de Nazaré, São José e Nossa Senhora, que acolheram no coração a vinda do Filho de Deus e se mantiveram unidos, firmes e fiéis.
“Nesse primeiro dia, nós queremos contemplar e rezar. Contemplar a beleza, o amor de Deus no presente, e rezar pela união, pela unidade da nossa família, da nossa Igreja, dos nossos relacionamentos. É isso que pedimos no primeiro dia da nossa novena: unidade”, pontuou.
E concluiu:
“A Senhora, Nossa Mãe, que teve essa capacidade de dizer sim a esse grande projeto que levou até o fim o seu sim, e São José, que também disse o seu sim, levou até o fim. Que nós possamos ser protegidos por eles, pela Mãe Santíssima, e por São José, o pai da Igreja.”
A celebração encerrou-se com a mensagem de ir e anunciar o amor divino a todos, carregando a graça e a bênção do Senhor.
.:: Confira alguns momentos da celebração:
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