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Papa Francisco: "Nossa Senhora não é opcional"

A confiança do Papa Francisco em Nossa Senhora

Escrito por Luciana Gianesini

12 DEZ 2019 - 14H25 (Atualizada em 29 MAI 2023 - 14H38)

Ao longo de seu pontificado, o Santo Padre, Papa Francisco, sempre faz questão de reforçar seu apreço e fé em Nossa Senhora. Com isso, ele próprio dá seu testemunho de cristão católico a cada um de nós.

Na Solenidade da Santa Mãe de Deus, em 1º de janeiro de 2019, por exemplo, Francisco resumiu, em uma frase, aquilo que nós devemos ter sempre em mente a respeito de Maria:

“Deus não prescindiu da Mãe: por maior força de razão, precisamos nós d’Ela. O próprio Jesus no-La deu; e não num momento qualquer, mas quando estava pregado na cruz: «Eis a tua mãe» (Jo 19, 27) – disse Ele ao discípulo, a cada discípulo. Nossa Senhora não é opcional: deve ser acolhida na vida. É a Rainha da paz, que vence o mal e guia pelos caminhos do bem, repõe a unidade entre os filhos, educa para a compaixão”.

Todo ser humano precisa de sua mãe. Mãe é aquela que gera a vida, nutre, cuida, ensina, leva a crescer e intercede por nósEsse interceder, a propósito, é um dos grandes papéis que Nossa Senhora desempenha na vida de todos nós: o de mediadora ou, como preferem alguns, medianeira.

"A mediação de Maria faz parte do patrimônio da fé cristã e é a partir desta verdade, tão presente nos ensinamentos dos santos, como também no Magistério ordinário da Igreja, que a porção dos fiéis pode unir-se mais eficazmente contra os desvios mundanos, a fim de alcançar a coroa do Céu", disse o Papa Bento XVI.

Esta mediação maternal requer de nós, portanto, um reconhecimento filial. Não é possível ser católico sem reconhecer que Maria é, de fato, Mãe de Deus que se fez homem, e Mãe dos homens que formam a Igreja, Corpo de Cristo. Em síntese, é próprio de todo cristão católico honrar a Maria como Mãe de Deus, da Igreja e sua própria Mãe.

Todas essas virtudes de Maria, aliás, tornaram-se, ao longo da história, como que seu próprio nome: Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Medianeira, Corredentora... Este último título mariano, aliás, nos recorda o papel fundamental que Maria teve e tem na história da Salvação da humanidade: Afinal, Ela não apenas gerou o Salvador, como esteve com Ele até a Cruz, fazendo cumprir, assim, os desígnios de Deus para nós.





8 Ensinamentos do Papa Francisco sobre a Mãe de Deus e da Igreja

Selecionamos algumas frases que destacam a confiança e o amor do Santo Padre na Mãe de Deus, para nos ajudar no enfrentamento das situações difíceis da vida e nos inspirar a buscar sempre mais a intercessão da Padroeira do Brasil.

1º ensinamento

Nossa Senhora não é opcional: deve ser acolhida na vida. É a Rainha da paz, que vence o mal e guia pelos caminhos do bem, que devolve a unidade entre os filhos, que educa para a compaixão.”

2º ensinamento

“As mães tomam pela mão os filhos e os introduz amorosamente na vida. Mas hoje, quantos filhos, seguindo por conta própria, perdem a direção, creem-se fortes e extraviam-se, livres e tornam-se escravos! Quantos, esquecidos do carinho materno, vivem zangados e indiferentes a tudo! Quantos, infelizmente, reagem a tudo e a todos com veneno e maldade! Mostrar-se maus, às vezes, até parece um sinal de força; mas é só fraqueza! Precisamos aprender com as mães que o heroísmo está em doar-se, a força em ter piedade, e a sabedoria na mansidão.”

3º ensinamento

“Na vida fragmentada de hoje, onde nos arriscamos a perder o fio à meada, é essencial o abraço da Mãe. Precisamos nos confiar à Mãe. Na Sagrada Escritura, Ela abraça muitas situações concretas e está presente onde há necessidade: vai encontrar a prima Isabel, socorre os esposos de Caná, encoraja os discípulos no Cenáculo... Maria é remédio para a solidão e a desagregação. É a Mãe da consolação, a Mãe que “consola”: está com quem se sente só.”

4º ensinamento

“Na Salve Rainha, chamamos Maria de «vida nossa»: parece exagerado, porque a vida é Cristo (cf. Jo 14, 6), mas Maria está tão unida a Ele e tão perto de nós que não há nada melhor do que colocar a vida em suas mãos e reconhecê-la «vida, doçura e esperança nossa».”

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5º ensinamento

"Maria, «conservava todas estas coisas, meditando-as» (Lc 2, 19). Por outras palavras, Nossa Senhora tinha tudo no coração, abraçava tudo, eventos favoráveis e contrários. E tudo meditava, isto é, levava a Deus. Eis o seu segredo. Da mesma forma, tem no coração a vida de cada um de nós: deseja abraçar todas as nossas situações e apresentá-las a Deus.”

6º ensinamento

"A família humana fundamenta-se nas mães. Um mundo, onde a ternura materna acaba desclassificada a mero sentimento, poderá ser rico de coisas, mas não rico de amanhã. Mãe de Deus, ensina-nos o seu olhar sobre a vida e volte o seu olhar para nós, para as nossas misérias.”

7º ensinamento

“O olhar de Maria lembra que, para a fé, é essencial a ternura, que impede a apatia. Quando há lugar na fé para a Mãe de Deus, nunca se perde o centro: o Senhor. Com efeito, Maria nunca aponta para Si mesma, mas para Jesus e os irmãos, porque Maria é mãe.”

8º ensinamento

“É lindo, primeiramente, deixar-se olhar por Nossa Senhora. Quando nos olha, Ela não vê pecadores, mas filhos. Diz-se que os olhos são o espelho da alma; os olhos da Cheia de Graça espelham a beleza de Deus, refletem sobre nós o paraíso. Jesus disse que os olhos são «a lâmpada do corpo» (Mt 6, 22): os olhos de Nossa Senhora sabem iluminar toda a escuridão, reacendem por todo o lado a esperança. O seu olhar, voltado para nós, diz: «Queridos filhos, coragem! Estou aqui Eu, a sua mãe».”

Fonte: Vatican News

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