A chegada de um filho é algo especial para um casal que alimenta o amor mútuo. Expectativa, alegrias, inseguranças, alguns receios e preocupações, um mundo de sentimentos e impressões nos futuros pais.
Olhemos para o jovem casal Maria e José e imaginemos o que sentiam e viviam naqueles meses de gestação do extraordinário Filho que esperavam. Aqui temos espiritualidade e encantamento. Este é o “clima” do Advento: espera, expectativa, planos.
O que une profundamente Maria e José e nos leva a uma união espiritual com eles, é o que eles esperavam deste Filho que nasceria. Isso nos vem da frase que encontramos em Mateus 1,23, que cita um texto de Isaías 7,14. Encontramos a expressão “Emanuel”, traduzida por “Deus está conosco”.
A mensagem do Profeta e de toda a Escritura, no Antigo e no Novo Testamento, é que Deus está junto a nós. Não está “acima” de nós ou acima “de tudo e de todos”, mas “conosco”.
Eis a diferença entre quem entende a Salvação e a espera com confiança e quem manipula Deus, servindo-se dele para seus interesses, afirmando que Ele se impõe e comanda. Não! Deus salva estando conosco! E este é o sentido do nome “Jesus”: “Deus salva!”
É José que recebe esta mensagem do anjo que anuncia o “Deus conosco”, que na língua hebraica se diz “Emanuel”. O Justo espera o Deus conosco, que acompanha e experimenta a vida, as alegrias, esperanças e as tristezas e dores.
O Justo José espera, junto a Maria, o Deus conosco. José, esposo da Virgem, é o modelo de todo ser humano que coloca sua confiança em Deus, não projetos humanos.
De fato, buscamos sempre uma solução fora de nós, de alguém que vem de fora, como que em um ato mágico, que muda a história instantaneamente.
Com frequência este é o argumento de algum tipo de ciência, de fórmula de emagrecimento, de meio de enriquecer, de proposta política, de religião de soluções, e por aí vai. É uma expectativa ao redor de mitos, não do Deus conosco.
José, esposo de Maria e pai de Jesus, é o sinal de expectativa de salvação em Deus que age na história, feita de opções e decisões humanas. Isso exige discernimento, escolhas e trabalho, e tudo isso é graça.
Um Advento que abre a inteligência para discernir o verdadeiro do falso, e abre o afeto para experimentar a misericórdia de Deus que salva,, por ser o Deus conosco, o Emanuel. São José, que vive junto a Maria sua gravidez, nos ensina isso.
A todos, feliz espera, feliz Natal!
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