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Série especial celebra os 40 anos de missão da Academia Marial de Aparecida

Em uma série especial de cinco publicações, serão contadas as histórias dos ex-diretores, figuras importantes que deixaram seus nomes registrados na construção da instituição.

Escrito por Fagner Lima

08 JUL 2025 - 15H10 (Atualizada em 15 JUL 2025 - 11H45)

Fundada em 16 de julho de 1985, a Academia Marial de Aparecida (AMA) nasceu com a missão de ser um centro referencial, onde se concentrariam artigos, revistas e estudos dedicados à Virgem Maria. Ao longo dessas quatro décadas, a instituição consolidou-se como um importante e único centro de estudos mariológicos no Brasil. 

A AMA reúne hoje estudiosos, teólogos, devotos e pesquisadores em torno de um propósito em comum: aprofundar o conhecimento sobre Maria, Mãe de Deus, e compreender sua relevância na história da salvação e para a humanidade.

Desde sua fundação, a AMA contou com 11 ex-diretores, todos comprometidos com o fortalecimento da fé, devoção e com o incentivo às pesquisas acadêmicas e à divulgação dos estudos sobre a mariologia. 

Atualmente, a instituição é conduzida pelo Pe. Rosivaldo Motta, C.Ss.R., que ocupa a 12ª direção da Academia. Com uma visão direcionada para o futuro, o Missionário Redentorista vem fortificando os trabalhos e as contribuições da Academia tanto no meio acadêmico quanto no pastoral.

Homenagem àqueles que construíram essa história

Parte fundamental dessa trajetória de crescimento e consolidação foi graças ao trabalho dos diretores que assumiram a responsabilidade de liderar e conduzir a instituição ao longo dos anos. Esses, principalmente neste tempo festivo, recebem nosso reconhecimento e homenagemEm uma série especial de cinco publicações, a Academia Marial de Aparecida contará a história dessas figuras importantes, que deixaram seu nome registrado na construção da instituição.

A cada nova edição, serão relembrados os ex-diretores que atuaram em cada uma das décadas da história da AMA. A série tem como finalidade recordar e valorizar a contribuição de cada um deles, além de registrar, por meio de seus trabalhos, a trajetória de crescimento da associação.

O início de um sonho

A primeira década da Academia Marial de Aparecida foi dedicada à adesão dos primeiros sócios, à criação da biblioteca com as primeiras doações de livros e ao início dos encontros formativos, os quais foram mais voltados à promoção de reflexões de cunho devocional sobre Nossa Senhora, desde a sua instalação até o ano de 1997, a instituição ficou sob a gestão de um sacerdote diocesano.


Cônego João Corrêa Machado

Cônego João Corrêa Machado foi diretor da AMA entre 1985 e 1997. Uma figura indispensável para a história dessa associação, seu trabalho incansável e persistente, que contou com o apoio de autoridades eclesiásticas da época, foi reconhecido durante o Congresso Eucarístico de 1985.

Mais precisamente no dia 16 de julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, quando foi fundada a então Academia Marial Brasileira, um centro referencial de estudos tão defendido por ele que o teve como fundador. 

Sacerdote, professor universitário e autor, era um homem de profunda devoção mariana. Essa devoção levou-o a se especializar em pesquisas e estudos históricos sobre a temática mariana no Brasil, principalmente a respeito do culto à imagem de Nossa Senhora Aparecida, em 1975.

Dessa formação brotou nele um sonho: um centro de estudos acadêmicos sobre Nossa Senhora, com sede na, então, Basílica de Aparecida.

As tratativas para a criação desse centro referencial, onde se concentrariam artigos, revistas e estudos dedicados à Virgem Maria, tiveram início em 1979.

Inicialmente, a fundação solene estava planejada para ocorrer simultaneamente à dedicação da Basílica “Nova”, por ocasião da visita de Sua Santidade, o Papa João Paulo II em 1980, porém, só foi oficializada em 1985. Durante o período de sua gestão, manteve uma autonomia completa em relação ao Santuário Nacional de Aparecida e aos Missionários Redentoristas.


Instalação da Academia Marial de Aparecida em 1985


Com o passar do tempo, a associação foi se reestruturando a cada passo em direção à sua consolidação, a começar pelo nome: instalada na “Torre Brasília” da então Basílica de Aparecida, tornava-se clara a necessidade de aproximação com essa “casa”, passando a se popularizar como Academia Marial de Aparecida (AMA). 

A reestruturação não parou por aí; com a chegada do novo arcebispo de Aparecida, Dom Aloísio Lorscheider, em 1995, a associação foi declarada como uma entidade do Santuário Nacional, que passou a ser sua mantenedora.

Então, em 1997, após 17 anos consecutivos à frente da administração da AMA, o Cônego Machadinho deixou o cargo, sendo nomeado como diretor o Pe. Eugênio Antônio Bisinoto, C.Ss.R., o primeiro redentorista a assumir essa função na associação.


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