A Igreja Católica Apostólica Romana segue em seu processo de oração e ações após a páscoa definitiva do Papa Francisco. Presenciamos o importante momento da Missa das Exéquias e do Sepultamento do Santo Padre no sábado (26), e assim, estamos vivendo nove dias de luto e memória , com liturgias especiais celebradas no Vaticano e em toda a Igreja no mundo.
Como você pode ver aqui no A12, o Conclave (eleição do próximo Papa) será realizado no dia 7 de maio, quando os olhos do mundo se voltam para as chaminés da Capela Sistina e o 267º Sucessor de São Pedro será escolhido ali, abrindo um novo capítulo na missão da Igreja.
E claro, muitas dúvidas surgem quando estamos neste período, com a Sé Apostólica Vacante, a respeito do futuro da fé Católica e da Igreja.
Um questionamento muito buscado é justamente sobre o Jubileu da Esperança e principalmente das indulgências deste Ano Santo, proclamado pelo Papa por meio da bula Spes non confundit, a bula de proclamação do Ano Jubilar.
O frei Alexsandro Rufino, assessor jurídico-canônico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) diz que não devemos nos preocupar com isso, pois as normas continuam válidas.
“A bula apostólica Spes non confundit, assim como as normas publicadas pela Penitenciaria Apostólica em 13 de maio de 2024, não cessam com o falecimento do Papa, conforme o cânon 33, §2 do Código de Direito Canônico. A não ser que se estabeleça explicitamente o contrário, tais normas permanecem em vigor e as indulgências podem ser lucradas normalmente”.
Assim como explicamos, nas Igrejas Jubilares o devoto poderá ter a remissão, diante de Deus, da pena temporal dos pecados já perdoados na confissão, podendo ser plenárias ou parciais, dependendo da obra realizada e das disposições do fiel.

No Ano Jubilar, a Igreja Católica concede a indulgência plenária para quem realiza certos atos de piedade, como a peregrinação a uma Porta Santa, acompanhados das condições habituais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Papa.
Mesmo com a Sé Vacante, ainda posso rezar pelas intenções do Papa?

“Ao rezar pelo Romano Pontífice, mesmo sem um papa em exercício, reza-se por toda a Igreja e, neste momento específico, também pela eleição do novo Papa. Portanto, os fiéis podem continuar rezando e lucrando as indulgências conforme estabelecido", afirmou o Frei Rufino.
O religioso ainda ressalta que as intenções mensais do Papa, que são divulgadas pelo Apostolado da Oração, também continuam válidas, pois foram nomeadas antes da morte de Francisco. O próximo Papa, ao ser eleito, poderá confirmar ou modificar as normas já estabelecidas. Mas até lá, o caminho espiritual proposto pelo Ano Santo segue aberto a todos os fiéis.
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