O Ato Penitencial, durante a Santa Missa, é momento de olharmos para nosso coração e reconhecermos que não somos dignos de estar diante do Altar do Senhor, mas Seu infinito amor de Pai nos faz dignos. É momento de pedir perdão. Leia MaisExiste confissão virtual?Responda a algumas perguntas e prepare-se para a Confissão
No entanto, esse rito é suficiente para perdoar os pecados, a ponto de não precisarmos mais confessar?
É isso que o Missionário Redentorista, Pe. Camilo Júnior esclareceu ao A12, em cinco observações:
1. Dentro dos ritos iniciais da Santa Missa, temos o Ato Penitencial. Momento de, com muita humildade, olharmos para o nosso coração e reconhecer que, mesmo não sendo dignos de estar diante do altar do Senhor, seu infinito amor de Pai nos faz dignos.
É o próprio Cristo que nos convida para estar à mesa com Ele. Jesus sempre se sentou à mesa com os pecadores para ensinar que o pecador também tem lugar na mesa de Deus.
2. Na Santa Missa, o Ato Penitencial é o momento onde a comunidade expressa seu pedido de perdão por não viver ainda o mandamento do amor e por nem sempre colocar no centro da vida de fé a vontade do Senhor, como Jesus nos ensinou a rezar: “Seja feita, ó Pai, a tua vontade”.

3. Porém, o Ato Penitencial na Santa Missa não é a mesma coisa que o Sacramento da Confissão. Ele é uma pré-disposição para, no momento oportuno, se buscar a confissão sacramental, que é o canal da graça de Deus, através da Igreja, para a remissão dos pecados.
4. O Ato Penitencial expressa bem o momento que rezamos também antes da comunhão, após a oração do Cordeiro, onde pedimos que ele tenha piedade de nós, pois mesmo não nos reconhecendo dignos de que ele entre em nossa morada, acreditamos que Sua Palavra de amor pode nos salvar.
5. Sendo assim, o Ato Penitencial expressa a disponibilidade do coração em acolher a Palavra de Deus que vai ser proclamada e de permitir que Sua Palavra transforme nossa vida, nos colocando num caminho de profunda conversão e de busca pela santidade.
Porém, ele não tem a função de perdoar os pecados, mas sim, nos fazer rezar nossa situação de pecadores que confiam na misericórdia do Pai, que nos ama, não porque nós merecemos, mas sim porque o amor é dom gratuito do Seu coração.
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