A Igreja não proíbe que uma pessoa católica queira namorar ou se casar com alguém que professe outra religião. Leia MaisComo deve ser o namoro cristão?12 conselhos bíblicos para seu namoro
No entanto, orienta que, já no período de conhecimento mútuo, o namoro, haja conversas para alinhar o respeito entre o casal em relação às diferenças, doutrinas, pensamentos e sobre a futura educação dos filhos.
Isso ocorre, porque a Igreja vê o namoro como uma etapa de discernimento e preparação para o matrimônio, e não como um passatempo.
No caso do Sacramento do Matrimônio, a Igreja chama de matrimônio misto (entre um católico e um batizado não católico) e matrimônio com disparidade de culto, quando ocorrerá entre um católico e um não batizado.
Nesse sentido, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) orienta:
“A diferença de confissão religiosa entre os cônjuges não constitui um obstáculo insuperável para o Matrimônio, quando eles conseguem pôr em comum o que cada um recebeu na sua comunidade e aprender um do outro o modo como cada um vive a sua fidelidade a Cristo.
Mas as dificuldades dos matrimônios mistos nem por isso devem ser subestimadas […] as divergências em relação à fé, o próprio conceito do Matrimônio e ainda as diferentes mentalidades religiosas podem constituir uma fonte de tensões no Matrimônio, principalmente por causa da educação dos filhos. Pode então surgir uma tentação: a indiferença religiosa.” (CIC, 1634)

O Catecismo também explica que, para a realização de um matrimônio misto e com disparidade de culto, é necessária a autorização e dispensa concedida por uma autoridade eclesiástica, normalmente de um Bispo.
“Tanto a permissão como a dispensa supõem que as duas partes conheçam e não rejeitem os fins e propriedades essenciais do Matrimônio: e também que a parte católica confirma os seus compromissos, dados também a conhecer expressamente à parte não católica, de conservar a sua fé e de assegurar o Batismo e a educação dos filhos na Igreja Católica”. (CIC, 1635)
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