“Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão” (Catecismo da Igreja Católica, 1422).
Leia MaisExiste confissão virtual?Responda a algumas perguntas e prepare-se para a ConfissãoEm nossa fé católica, no Sacramento da Reconciliação, a confissão dos pecados ao sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido mais profundo, este sacramento é também um reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador.
Não somente na Quaresma e na Semana Santa, mas durante todo o ano é indicado para nós cristãos católicos, buscarmos o sacramento da confissão.
O Papa Francisco, proclamou, através da Bula Misericordiae vultus, o Ano da Misericórdia (8 de dezembro de 2015 até 20 de novembro de 2016). Um real desejo do Santo Padre que “ponhamos novamente no centro o sacramento da Reconciliação, porque permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia. Será, para cada penitente, fonte de verdadeira paz interior” — disse o Papa na Bula.
No contexto da catequese e do que ensina a nossa Igreja em outros documentos e formações, é bom lembrar o que diz a Igreja sobre o lugar para ouvir as confissões, tradicionalmente chamado “confessionário”, como relata o Cânon 964, do Código de Direito Canônico.
“O lugar próprio para ouvir as confissões sacramentais é a igreja ou o oratório. No que respeita ao confessionário, a Conferência episcopal estabeleça normas, com a reserva, porém, de que existam sempre em lugar patente confessionários, munidos de uma grade fixa entre o penitente e o confessor, e que possam utilizar livremente os fiéis que assim o desejem. Não se ouçam confissões fora dos confessionários, a não ser por causa justa”.

Os bispos do Brasil, de acordo com o Código de Direito Canônico, estabeleceram que o local para ouvir confissões seja o confessionário tradicional, com grades fixas entre o confessor e o penitente; contudo, pode ser também outro lugar apropriado, discreto, claramente indicado e de fácil acesso.
“Nas igrejas e oratórios deve existir um local próprio para o ato sacramental, que deve assegurar, por um lado, a discrição e a prudência requeridas no diálogo entre o penitente e o sacerdote, e responder, por outro lado, às exigências de uma ação litúrgica de que fazem parte um acolhimento humano, a leitura bíblica e o gesto reconciliador da imposição das mãos sobre o penitente”. (Código de Direito Canônico, 964)
Devido a situações incômodas, os bispos indicam normalmente que os confessionários tenham uma parte de vidro, se o recinto for fechado. Evidentemente, o fiel pode escolher onde confessar-se: se no confessionário tradicional ou face a face, ainda que a tendência do Código seja favorecer o uso do confessionário tradicional: “não se ouçam confissões fora do confessionário, a não ser por justa causa”. (Código de Direito Canônico, 964)

Nos Documentos normativos da Igreja, podemos verificar que o recomendado é o oratório ou a Igreja serem o local de administração Sacramento da Penitência. Mas a Igreja determina que podemos confessar em outros lugares: a casa do enfermo, uma peregrinação em que não é possível atender todas as pessoas dentro do templo, regiões de missão, onde nem sequer existem igrejas, nem oratórios, etc.
A confissão é a cura da alma e do Espírito, a confissão é como um remédio que nos cura interiormente. Para nos aproximarmos da Eucaristia e comungarmos temos que estar em estado de graça, ou seja, com a nossa confissão em dia. Temos que estar em estado de graça, para que em toda missa possamos celebrar a Páscoa semanal, por isso, devemos sempre estar preparados.
Para que o Sacramento da Reconciliação tenha efeito e de fato recebamos o perdão de nossos pecados, é necessário o sincero arrependimento dos pecados e o propósito de não pecar mais. Não adianta nos confessarmos sem nos arrependermos de coração sincero dos pecados cometidos e nem ter no coração o desejo de não pecar mais. Somos humanos e pecadores, por isso sempre cometeremos algum pecado, é de nossa natureza.
A confissão nos ajuda a nos prepararmos para receber outros sacramentos, como a Eucaristia. Ao confessar, nos purificamos e nos tornamos mais dignos de receber a Eucaristia, que é o próprio corpo e sangue de Cristo. Em resumo, confessar nos ajuda a reconhecer nossos pecados, a nos reconciliarmos com Deus e com a comunidade de fé, a receber a graça de Deus e a nos prepararmos para receber outros sacramentos.
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