Liturgia

Quando rezamos o Credo Niceno-Constantinopolitano na liturgia?

Escrito por Giovana Marques

11 MAI 2025 - 09H29 (Atualizada em 12 MAI 2025 - 09H28)

Thiago Leon

Se você está nos acompanhando aqui no portal, provavelmente já viu conteúdos da série especial sobre o Credo Niceno-Constantinopolitano.

No próximo dia 20, a Igreja celebra os 1700 anos da abertura do Primeiro Concílio Ecumênico de Niceia, ocorrido no ano 325.

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Esse marco nos convida a refletir sobre a oração do Credo Niceno-Constantinopolitano, que proclama nossa fé nos mistérios da Santíssima Trindade, de modo mais profundo e detalhado.

Muitas vezes, estamos mais acostumados a rezar o Credo Apostólico, uma versão mais breve dessa profissão de fé. Mas você sabe quando usamos o Credo Niceno na liturgia e qual é a diferença entre os dois?

Na Missa, o momento da liturgia em que a assembleia reza o Credo é logo após a homilia. Todos se colocam de pé para proclamar a fé, especialmente nas Missas dominicais e nas solenidades.

A principal diferença entre o Credo Apostólico e o Credo Niceno-Constantinopolitano está na extensão e na precisão teológica, sobretudo no que diz respeito à pessoa de Jesus Cristo e ao Espírito Santo.



O documento pontifício "Redemptionis Sacramentum", n. 69, afirma:

“Na santa Missa e em outras celebrações da sagrada Liturgia, não se admita um ‘Credo’ ou profissão de fé que não se encontre nos livros litúrgicos devidamente aprovados.”

🙏 Quais são os Credos aprovados?

Credo Apostólico

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Credo Niceno-Constantinopolitano

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas.

E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai [e do Filho]; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

📖 Em uso litúrgico:

  • O Credo Niceno-Constantinopolitano é o mais utilizado nas Missas dominicais e nas solenidades, conforme previsto nos livros litúrgicos.
  • O Credo Apostólico (comum) é admitido como alternativa em celebrações mais simples, especialmente com crianças, em catequeses, ou durante tempos litúrgicos específicos, conforme a orientação pastoral.

::. Por que rezamos o Credo durante a Santa Missa?

Fonte: Vatican.va

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