Em seu vídeo de intenção de oração para outubro, o Papa Leão XIV faz um apelo pela união entre os crentes de diferentes tradições religiosas. O Pontífice convida cada pessoa a rezar “para que trabalhem juntos para defender e promover a paz, a justiça e a fraternidade humana”.
Com voz serena e mensagem firme, o Papa alerta que as religiões “não devem ser usadas como arma ou muro”, mas precisam ser vividas como “ponte e profecia”, tornando-se “fermento de unidade em um mundo fragmentado”.
A mensagem, divulgada pela Rede Mundial de Oração do Papa, surge em um tempo em que as divisões e os conflitos crescem em várias partes do mundo. Leão XIV reforça que a fé deve inspirar reconciliação, e não separação. “Vivemos em um mundo cheio de beleza, mas também ferido por profundas divisões”, diz o Santo Padre na oração que acompanha o vídeo.
O Papa pede o auxílio do Espírito Santo “para purificar os corações” e ajudar os povos a reconhecer o que os une. “Que as religiões não sejam usadas como armas ou muros, mas vividas como pontes e profecia”, reza.
add A unidade entre as religiões cristãs é possível?
As imagens do vídeo recordam momentos marcantes do diálogo inter-religioso: o encontro de João Paulo II em Assis, em 1986; a visita de Bento XVI à Sinagoga de Roma, em 2010; a assinatura do Documento sobre a Fraternidade Humana, em 2019; e os recentes encontros ecumênicos de Leão XIV no Vaticano.
Também são mostradas iniciativas locais, como o encontro inter-religioso promovido pela Cáritas de Singapura e o evento “One Human Family”, do Movimento Focolares.
O apelo de outubro também celebra os 60 anos da Nostra aetate, documento do Concílio Vaticano II que transformou o relacionamento da Igreja com outras religiões. A declaração abriu caminhos de diálogo e respeito mútuo, inspirando novas formas de convivência.
O Papa Francisco já havia recordado, no cinquentenário do texto, que “o mundo olha para os que creem pedindo respostas eficazes para a paz, a fome, a pobreza e a violência”. A oração, segundo ele, continua sendo o tesouro comum de todos os que buscam o bem.
Segundo o Pe. Cristóbal Fones, diretor da Rede Mundial de Oração do Papa, as intenções sobre o diálogo inter-religioso “têm sido constantes ao longo dos pontificados”. Ele explica que os grandes encontros entre líderes são importantes, mas o verdadeiro diálogo nasce no cotidiano: “Conhecer-se, respeitar-se e rezar juntos pela humanidade são atitudes que constroem a paz onde vivemos”.
O sacerdote ressalta que o convite do Papa é também um chamado pessoal: cada cristão é convidado a ser “artesão de paz e de fraternidade”, promovendo o bem comum em meio às diferenças.
:: Quer rezar junto com o Papa? As intenções de oração de Leão XIV podem ser oferecidas ao longo do Ano Santo de 2025, como parte do caminho espiritual rumo à indulgência jubilar.
Fonte: Vatican News
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