Você já imaginou seminaristas, guardas suíços e até bibliotecários disputando juntos uma partida de futebol? Isso acontece há décadas no país que é o coração da Igreja Católica.
O menor país do mundo, com apenas 0,44 km² e menos de mil habitantes, tem sua própria seleção de futebol e mantém um campeonato interno com times formados por funcionários do Vaticano.
A Seleção Nacional de Futebol da Cidade do Vaticano, o "Time do Papa" existe oficialmente desde 1985, durante o pontificado de São João Paulo II. Seu primeiro jogo considerado oficial foi contra um grupo de jornalistas. Antes disso, partidas amadoras já eram realizadas desde a década de 1960.
A chamada Associação Esportiva Diletantística (ASD) organiza as competições e treinos, que acontecem, geralmente, no Campo Pio XI, em Roma. Como o Vaticano não possui estádio, as partidas são realizadas em cidades italianas próximas.
Embora a equipe não seja filiada à FIFA e, portanto, esteja fora de torneios como a Copa do Mundo ou a Eurocopa, a paixão pelo esporte é levada a sério. Um exemplo curioso foi a atuação do famoso treinador Giovanni Trapattoni, ex-técnico da seleção italiana e da Juventus, que dirigiu o time do Vaticano em um amistoso contra a polícia italiana, em 2010.
Em campo, há rostos que representam diferentes vocações: seminaristas, funcionários, guardas de museus italianos e soldados da Guarda Suíça Pontifícia, aqueles responsáveis pela proteção do Papa.
Além da seleção, o Vaticano mantém, desde 1973, um campeonato interno com 10 equipes: L'Osservatore Romano (jornal oficial), Guarda Suíça, Museus do Vaticano, Serviços Técnicos, Biblioteca, entre outros. Cada equipe é formada por membros de sua respectiva repartição. O clima é de fraternidade e competição saudável.
Desde sua criação, a Seleção Vaticana jogou 31 partidas amistosas, com 8 vitórias, 10 empates e 13 derrotas, com um aproveitamento modesto de 36,5%.
Outro marco importante foi a formação do time feminino em 2019, sinal de abertura e valorização da presença feminina nos esportes, inclusive dentro dos muros do Vaticano.
O incentivo ao esporte sempre teve espaço nos últimos pontificados. São João Paulo II, por exemplo, era apaixonado por esportes e via o futebol como um meio de promover valores como solidariedade, trabalho em equipe e disciplina.
Papa Francisco, torcedor do San Lorenzo, time da Argentina, também costumava se referir ao futebol em suas catequeses e encontros com jovens. Em 2019, durante uma audiência com jogadores, disse:
“Ser jogador de futebol vai além do esporte, é ser modelo de vida”
Papa Francisco e a Seleção Vaticana de Futebol em uma audiência em 2023
:: Relembre o encontro do Papa Leão XIV e o jogador Cafú no Jubileu dos Esportistas!
Fonte: Vatican News;UOL/CNN
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