Foi um dos primeiros confrades de Santo Afonso e sua pessoa de confiança. De boa aparência, mostrou grande heroísmo na conquista de si mesmo, dominando suas paixões, vindo a falecer com 58 anos. Leia MaisConheça a história do Irmão Simão, o marceneiro Conheça a oração do Papa Francisco pelas vocaçõesConheça a história dos 4 Santos Redentoristas
O Irmão Francesco (Francisco) Tartaglione era natural de Marcianise, sendo alfaiate como São Geraldo. Ele foi admitido na Congregação em 1736, após participar de uma missão, fazendo o voto de perseverança em 1740, professando em 1743. Tendo morrido em Nápoles, seu corpo foi transportado para Pagani onde foi sepultado.
Chamado à santidade e vida “cheia”
Quando sentiu o forte desejo de salvação e o chamado à santidade, disse ao Padre Mazzini que também era redentorista: “Estou pronto para qualquer sofrimento, desde que salve minha alma. Quero me salvar e não tenho que prestar contas aos meus parentes”.
Ele seguiu fielmente seus modelos nas pessoas e virtudes de Santo Afonso e Vito Curzio, como escreveu Pe. Tannoia: “Tendo sido recebido em Ciorani pelo Irmão Vito Curzio, ele não deixou ocasião para imitá-lo na humildade e na caridade cristã”. Além disso, sempre teve diante de seus olhos a vida atribulada de nosso santo Padre Afonso: e ele estava convencido de que ou o imitava mesmo em suas dificuldades e necessidades, ou era melhor deixar a Congregação e voltar para casa.
“O irmão Tartaglione era um jovem brilhante e impetuoso. Mas depois de entrar para o meio dos redentoristas, mudou: tornando-se humilde e sujeito a todos, não houve esforço que não abraçasse; e, embora fosse alfaiate, assumiu todos os trabalhos da casa, até mesmo trabalhando como operário, transportando pedras para construção da casa em Villa degli Schiavi”.
Santo Afonso mostrou extrema compreensão para com o Irmão Tartaglione quando, em 1752, em Pagani, tendo sido ofendido por outro irmão, num ataque de nervos, pegou um jarro arremessando-o no ofensor. Os Padres mais velhos eram a favor de sua expulsão. Já Santo Afonso, em vez disso, privou-o do hábito, enviando-o para o noviciado de Ciorani. Depois de cumprir sua sentença, Santo Afonso o reintegrou completamente e o valorizou por suas habilidades humanas e relacionais.
O padre Landi também escreve sobre Irmão Tartaglione:
“Quando as novas fundações foram abertas, ele foi provar suas primeiras misérias e pobrezas e com seu trabalho colaborou em suas necessidades. Quantas vezes ele foi a Nápoles para comprar as zimarras (espécie de mantos), batinas e outras coisas usadas pelos confrades para depois organizá-las com diligência e caridade!”.
Em nossa casa em Nápoles, o pobre do irmão não teve um momento de sossego: ele estava sempre por perto, para os livreiros e impressores, para que as folhas fossem impressas e enviadas de volta ao nosso padre Afonso para correções; vender os livros escritos por nosso Pai e para as tarefas das casas de todo o Instituto, que eram numerosas.
Quando a Congregação foi atacada por diversos processos judiciais (do Barão Nicola Sarnelli em Ciorani e Maffei, em Iliceto), o Irmão Francisco pensou em tudo indo aos tribunais, ministros e advogados daquela grande cidade.

Por onde passava, era continuamente chamado pelo nome, se tornado conhecido por toda Nápoles, se comportando de modo afável e amistoso para com todos, a todos respondendo com graça. Era tão conhecido dos comerciantes que obtinha o crédito para comprar aquilo que precisava.
Muitas vezes acontecia que até 12 Padres chegavam à casa, cabendo a ele prover o necessário para todos: comprava os alimentos e os cozinhava. Desta forma, despertou compaixão quando o viram tão ansioso e cansado, carregado de livros e de coisas, subindo e descendo as escadas de nosso convento, e mesmo cansado e tarde da hora, acendia o fogo e preparava algo para si e para os confrades.
Trabalho intenso e dedicado
Em Nápoles, foi o Irmão Tartaglione que acolheu São Geraldo, deixando-o incomodado com suas surpresas. Certa vez ele saiu para fazer compras e ao voltar tinha comprado todos os fósforos de um pobre vendedor.
Quando Santo Afonso foi nomeado bispo, o Irmão Francisco Tartaglione achou conveniente apresentar-lhe um projeto simples para o mobiliário do pobre convento religioso, para dar-lhe uma recepção honrosa (Nesse tempo o bispo era equiparado a um príncipe), mas nosso Santo o interrompeu dizendo: “Espero não voltar a Nápoles, mas se eu for, quatro cadeiras de palha são suficientes para mim”.
De boa aparência, o Irmão Tartaglione conseguiu até mesmo escapar das armadilhas de uma senhora, que uma vez o chamou para dentro de casa com outras intenções.
A missão do Irmão Francesco Tartaglione aconteceu principalmente em Nápoles, no Casa Redentorista, que foi a base de todos os confrades que iam até a cidade localizada ao sul da Itália. Ele era responsável por isso e tinha contatos com todos, pobres e nobres, impressores e advogados. Ele era culto, conhecido e chamado pelo nome por onde passava e por isso foi um fiel servidos da Congregação até morrer, como “servo bom e fiel”.
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Fonte: Tradução livre: Pe. Inácio de Medeiros, C.Ss.R.
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