O Concílio Vaticano II resgatou, de maneira iluminada, o papel do leigo na Igreja. Por isso, hoje, graças a Deus, homens e mulheres leigos, jovens, e até crianças, fazem um trabalho maravilhoso de evangelização. Em nosso Continente, onde há falta de sacerdotes, o leigo pode e deve dar a sua grande contribuição à Igreja na missão de evangelizar. O nosso Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que todo leigo, em virtude dos dons que lhe foram conferidos, é, ao mesmo tempo, testemunha e instrumento vivo da própria missão da Igreja pela medida do dom de Cristo (Ef 4,7) [CIC§913].
Cada leigo deve repetir com São Paulo: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16). Certa vez Papa João Paulo II disse: “O fiel leigo, na sua própria vida cristã e em sua atuação na Igreja, não é um mero auxiliar do bispo ou do padre. O batismo lhe dá direito e, portanto, também o dever de realizar em sua existência a ação sacerdotal de Cristo.”
Daí a justa autonomia do fiel leigo naquilo que lhe é próprio: em qualquer estado ou condição de vida, cada pessoa na sociedade, independentemente da sua raça e cultura, tem o lugar que lhe é devido e é chamada a exercer a missão que Deus confiou à Igreja, para esta realizar no mundo.
Leia MaisA esperança da Igreja: o incentivo à vocação leigaCristãos leigos e leigas na igreja e na sociedadeConheça as vocações dos jovens leigosPapa Francisco e sua mensagem vocacional aos leigosA área específica do leigo é o apostolado no mundo secular, inserido nas realidades temporais, na escola, na indústria, na economia, política, artes, música etc. Participando como cristão, das atividades do seu estado de vida e trabalho social. O mundo é o campo de trabalho do leigo. Assim, o leigo faz e complementa a ação do sacerdote; ele não ministra os sacramentos, não o substitui, mas prepara os irmãos para isso. Mas, para que o leigo cumpra bem a sua missão, ele precisa conhecer bem a Igreja que Jesus instituiu e nos deixou com a sua doutrina. Muitas vezes, há erros e desvios graves porque alguns leigos querem prescindir da Igreja hierárquica como se essa não fosse da vontade de Jesus. O entusiasmo pelo novo pode ser danoso se a hierarquia e o Magistério da Igreja não forem respeitados.
A estrutura hierárquica da Igreja foi estabelecida por Cristo, como seu fundamento e não se confunde com outras formas de governo: monarquia, oligarquia, democracia etc. A Igreja está muito além desses paradigmas sociais, porque ela não nasceu do povo, mas de Deus, de Jesus Cristo, ela veio do céu e não da terra. Somente vindo do céu ela pode salvar a terra. Uma igreja que nascesse da terra não teria esse poder. A autoridade da verdadeira Igreja não é fundada na vontade popular, mas na vontade de Deus.
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