A Igreja e todos os fiéis vivenciaram uma Semana Santa atípica. O isolamento social se faz necessário e, por isso, as paróquias e comunidades ficaram vazias e as famílias recolhidas em suas casas. Uma nova realidade em virtude da pandemia do coronavírus. Este novo tempo trouxe mudanças também para a rotina dos seminaristas da Congregação Redentorista, inclusive nesta Semana Maior.
Em todas as casas de formação da Província de São Paulo, as celebrações foram internas. Irmão Cláudio Teixeira, diretor do Seminário São Geraldo, em Sorocaba (SP), explica que os jovens não foram liberados para irem às suas casas por medidas de precaução, já que o vírus é de fácil contágio, e também porque os diversos estudos continuam, mesmo que online. Por outro lado, o ‘confinamento’ favoreceu a vivência fraterna em comunidade.
“Há, de certa forma, uma diferença para os anos anteriores, já que não temos aquele contato direto com o povo nas paróquias e comunidades. Mas é um tempo novo de, através das diversas celebrações e outros momentos, resgatarmos o essencial de nossas vidas que é a vivência em comunidade”, afirma o Missionário Redentorista.
Uma nova experiência
No período da Semana Santa, os seminaristas costumam vivenciar uma intensa experiência missionária junto ao povo de Deus, seja em suas comunidades de origem, nas paróquias redentoristas ou em comunidades que os convidam para este tempo especial aos lados dos religiosos. Desta vez, não foi possível.
Leia MaisNossa vocação é pascal10 dicas para aproveitar melhor o tempo em casaConheça o Frater Jonas de Pádua, um jovem RedentoristaCarlos Henrique de Pádua, Pré-Noviço Redentorista, vive no Seminário São Clemente, em Campinas (SP).
Junto aos formandos do Seminário Padre Vítor Coelho de Almeida, que acolhe o Projeto Vocações Adultas, ele e os demais seminaristas prepararam as celebrações e momentos oracionais com carinho e dedicação, atentos às orientações da Igreja e do Arcebispo de Campinas para celebrar bem e com dignidade esta Páscoa.
:: Conheça o Projeto Vocações Adultas
O jovem seminarista acredita que este momento mostrou a beleza da Igreja e da fé, e que, mesmo diante desta situação difícil, todos têm condições de reinventar, de se refazer. Mas Carlos ressalta que o contato com o povo fez falta.
“Aquela alegria que a gente via estampada no rosto de cada um que nos recebia em sua casa e na comunidade nos fez falta. Então, tanto pra nós como para eles foi um momento de dor. Mas cremos que, também com a Páscoa, a vida nova há de brotar e, em breve, estaremos juntos novamente e poderemos celebrar de forma mais próxima”.
Veja fotos da Semana Santa nos seminários redentoristas:
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